quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A moral de velhas prostitutas

publicada quarta-feira, 05/12/2012 às 11:32 e atualizada quarta-feira, 05/12/2012 às 12:55
Por Leandro Fortes, na CartaCapital
Aos poucos, sem nenhum respeito ou rigor jornalístico, boa parte da mídia passou a tratar Rosemary Noronha como amante do ex-presidente Lula. A “namorada” de Lula, a acompanhante de suas viagens internacionais, a versão tupiniquim de Ana Bolena, quiçá a reencarnação de Giselle, a espiã nua que abalou Paris.
Como a versão das conversas grampeadas entre ela e Lula foi desmentida pelo Ministério Público Federal, e é pouco provável que o submundo midiático volte a apelar para grampos sem áudio, restou essa nova sanha: acabar com o casamento de Lula e Marisa.
Já que a torcida pelo câncer não vingou e a tentativa de incluí-lo no processo do “mensalão” está, por ora, restrita a umas poucas colunas diárias do golpismo nacional, o jeito foi apelar para a vida privada.
Lula pode continuar sendo popular, pode continuar como referência internacional de grande estadista que foi, pode até eleger o prefeito de São Paulo e se anunciar possível candidato ao governo paulista, para desespero das senhoras de Santana. Mas não pode ser feliz. Como não é possível vencê-lo nas urnas, urge, ao menos, atingi-lo na vida pessoal.
Isso vem da mesma mídia que, por oito anos, escondeu uma notícia, essa sim, relevante, sobre uma amante de um presidente da República.
Por dois mandatos, Fernando Henrique Cardoso foi refém da Rede Globo, uma empresa beneficiária de uma concessão pública que exilou uma repórter, Míriam Dutra, alegadamente grávida do presidente. Miriam foi ter o filho na Europa e, enquanto FHC foi presidente, virou uma espécie de prisioneira da torre do castelo, a maior parte do tempo na Espanha.
Não há um único tucano que não saiba a dimensão da dor que essa velhacaria causou no coração de Ruth Cardoso, a discreta e brilhante primeira-dama que o Brasil aprendeu desde muito cedo a admirar e respeitar. Dona Ruth morreu com essa mágoa, antes de saber que o incauto marido, além de tudo, havia sido vítima do famoso “golpe da barriga”. O filho, a quem ele reconheceu quando o garoto fez 18 anos, não é dele, segundo exame de DNA exigido pelos filhos de Ruth Cardoso. Uma tragicomédia varrida para debaixo do tapete, portanto.

O assunto, salvo uma reportagem da revista Caros Amigos, jamais foi sequer aventado por essa mesma mídia que, agora, destila fel sobre a “namorada” de Lula. Assim, sem nenhum respeito ao constrangimento que isso deve estar causando ao ex-presidente, a Dona Marisa e aos filhos do casal. Liberados pela falta de caráter, bom senso e humanidade, a baixa assessoria de tucanos, entre os quais alguns jornalistas, tem usado as redes sociais para fazer piadas sobre o tema, palhaços da tristeza absorvidos pela vilania de quem lhes confere o soldo.
Esse tipo de abordagem, hipócrita sob qualquer prisma, era o fruto que faltava ser parido desse ventre recheado de ódio e ressentimento transformado em doutrina pela fracassada oposição política e por jornalistas que, sob a justificativa da sobrevivência e do emprego, se prestam ao emporcalhamento do jornalismo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Frase do Dia!

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitze)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A causa primária do câncer

Sabiam que no ano de 1931 um cientista recebeu o prêmio Nobel por descobrir a CAUSA PRIMÁRIA DO CÂNCER? Mas peraí, se a causa foi descoberta, por que ainda não descobriram a cura??  Vamos saber agora!!

Otto Heinrich Warburg (1883-1970). Prêmio Nobel em 1931 por sua tese "A causa primária e a prevenção do câncer". Segundo este cientista, o câncer é a consequência de uma alimentação antifisiológica e um estilo de vida antifisiológico.

Por que?... porque uma alimentação antifisiológica - dieta baseada em alimentos acidificantes + sedentarismo, cria em nosso organismo um ambiente de ACIDEZ. A ACIDEZ por sua vez, EXPULSA o OXIGÊNIO das células!!!

Ele afirmou: "A falta de oxigênio e a acidez são as duas caras de uma mesma moeda: quando você tem um, você tem o outro."

Ou seja, se você tem excesso de acidez, então automaticamente falta oxigênio em seu organismo!

Outra afirmação interessante: "As substâncias ácidas repelem o oxigênio; em oposto, as substâncias alcalinas atraem o oxigênio."
Ou seja, um ambiente ácido, sim ou sim, é um ambiente sem oxigênio.

E ele afirmava que: "Privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena."

Ainda segundo Warburg: "Todas as células normais tem como requisito absoluto o oxigênio,  porém as células cancerosas podem viver sem oxigênio - uma regra sem exceção."

E também: "Os tecidos cancerosos são tecidos ácidos, enquanto que os saudáveis são tecidos alcalinos."

Em sua obra "O metabolismo dos tumores", Warburg demonstrou que todas as formas de câncerse caracterizamn por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipoxia (falta de oxigênio). Também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e NÃO PODEM sobreviver na presença de altos níveis de oxigênio; em troca, sobrevivem graças a  GLICOSE, sempre que o ambiente está livre de oxigênio... Portanto, o câncer não seria nada mais que um mecanismo de defesa que tem certas células do organismo para continuar com vida em um ambiente ácido e carente de oxigênio.

Resumindo: Células sadias vivem em um ambiente alcalino e oxigenado, o qual permite seu normal funcionamento:

Células cancerosas vivem em um ambiente extremamente ácido e carente de oxigênio:
IMPORTANTE:

Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, gerarão uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo. Ou seja, depende unicamente do que você come!

O resultado acidificante ou alcalinizante se mede através de uma escala chamada PH, cujos valores se encontram em um nível de 0 a 14, sendo PH 7, um PH neutro.

É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, já que para que as células funcionem de forma correta e adequada, seu PH deve ser ligeiramente alcalino. Em uma pessoa saudável,
o PH do sangue se encontra entre 7,40 e 7,45. Leve em conta que se o ph sanguíneo caísse abaixo de 7, entraríamos em estado de coma, próximo a morte.

Então, o que temos a ver com tudo isto? Vamos ao que interessa!!

Alimentos que acidifican o organismo:
# Açúcar refinado e todos os seus subprodutos - o pior de tudo: não tem proteínas, nem gorduras, nem minerais, nem vitaminas, só hidrato de carbono refinado, que pressiona o pancreas. Seu PH é 2.1 ou seja, altamente acidificante
#  Carnes - todas
#Leite de vaca e todos os seus derivados - queijos, requeijão, iogurtes, etc.
# Sal refinado
# Farinha refinada e todos os seus derivados - massas, bolos, biscoitos, etc.
# Produtos de padaria - a maioria contém gordura sagurada, margarina, sal, açúcar e conservantes
# Margarinas
# Refrigerantes
# Cafeína - café, chás pretos, chocolate
# Álcool
# Tabaco
# Remédios, antibióticos
#Qualquer alimento cozido - o cozimento elimina o oxigênio e o trasforma em ácido - inclusive as verduras cozidas.
#Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc. Enfim: todos os alimentos enlatados e industrializados. Constantemente o sangue se encontra autorregulando-se para não cair em acidez metabólica, desta forma garantindo o bom funcionamento celular, otimizando o metabolismo. O organismo DEVERIA obter dos alimentos, as bases (minerais) para neutralizar a acidez do sangue na metabolização, porém todos os alimentos já citados, contribuem muito pouco, e em contrapartida, desmineralizam o organismo (sobretudo os refinados). Há que se levar em conta que no estilo de vida moderno, estes alimentos são consumidos pelo menos 3 vezes por dia, os 365 dias do ano!!! Curiosamente, todos estes alimentos citados, são ANTIFISIOLÓGICOS!!...Nosso organismo  não foi projetado para digerir toda essa porcaria!!!

Alimentos
Alcalinizantes
 #Todas as verduras cruas (algumas são ácidas ao paladar, porém dentro do organismo tem reação alcalinizante, outras são levemente acidificantes porém trazem consigo as bases necessárias para seu correto equilíbrio);  cruas produzem oxigênio, cozidas não.
#Frutas, igualmente as verduras. Por exemplo: o limão tem um PH aproximado de 2.2, porém dentro do organismo tem um efeito altamente alcalinizante (quem sabe o mais poderoso de todos).
Não se deixe enganar pelo seu gosto ácido, ok?
As frutas produzem quantidades saudáveis de oxigênio!
# Sementes
: além de todos os seus benefícios, são altamente alcalinizantes, como por exemplo as amêndoas.
#
Cereais integrais: O único cereal integral alcalinizante é o milho, todos os demais são ligeiramente acidificantes, porém muito saudáveis!.. Lembre-se que nossa alimentação ideal necessita de uma porcentagem de acidez (saudável). Todos os cereais devem ser consumidos cozidos.
# O mel é altamente alcalinizante.
# A clorofila das plantas (de qualquer planta)
 é altamente alcalinizante (sobretudo a aloe vera, mais conhecida como babosa).
# Á água é importantíssima para a produção de oxigênio. "A desidratação crônica é o estressante principal do corpo e a raiz da maior parte de todas as enfermidades degenerativas", afirma o Dr. Feydoon Batmanghelidj.#O exercício oxigena todo teu organismo, o sedentarismo o desgasta.  Não é preciso dizer mais nada, não é?
 
O Doutor George w. Crile, de Cleverand, um dos cirurgiões mais importantes do mundo declara abertamente:
“Todas as mortes mal chamadas "naturais", não são mais que o ponto terminal de uma saturação de ácidos no organismo.

Como dito anteriormente, é totalmente impossível que um câncer prolifere em uma pessoa que libera seu corpo da acidez, nutrindo-se com alimentos que produzam reações metabólicas alcalinas e aumentando o consumo de água pura; e que por sua vez, evita os alimentos que produzem acidez, e se abstém de elementos tóxicos. Em geral o câncer não se contrai nem se herda…o que se herda são os costumes alimentícios, ambientais e o estilo de vida.  Isto sim é que produz o câncer.

Mencken escreveu: “A luta da vida é contra a retenção de ácido”.
"O envelhecimento, a falta de energia, o stress, as dores de cabeça, enfermidades do coração, alergias, eczemas, urticária, asma, cálculos renais e arterioscleroses entre outros, não são nada mais que a acumulação de ácidos."

O Dr. Theodore A. Baroody disse em seu livro “Alkalize or Die” (Alcalinizar ou Morrer):
"Na realidade não importa o sem-número de nomes de enfermidades.    O que importa sim é que todas elas provém da mesma causa básica: muito lixo ácido no corpo!”

O Dr. Robert O. Young disse: "O excesso de acidificação no organismo é a causa de todas as enfermidades degenerativas. Quando se rompe o equilíbrio e o organismo começa a produzir e armazenar mais acidez e lixo tóxico do que pode eliminar, então se manifestam diversas doenças."
E a quimioterapia?
Não vou entrar em detalhes, somente me limito a enfatizar o óbvio: a quimioterapia acidifica o organismo a tal extremo, que este recorre às reservas alcalinas do corpo de forma inmediata para neutralizar tanta acidez, sacrificando assim bases minerais (Cálcio, Magnésio, Potássio) depositadas nos ossos, dentes, articulações, unhas e cabelos. É por esse motivo que se observa semelhante degradação nas pessoas que recebem este tratamento, e entre tantas outras coisas, se lhes cai a g rande velocidade o cabelo. Para o organismo não significa nada ficar sem cabelo, porém um PH ácido significaria a morte.

Eis a resposta do começo do email:    É necessário dizer que isto não é divulgado porque a indústria do câncer    (leia-se indústria alimentícia + indústria farmacêutica) e a quimioterapia são alguns dos negócios mais multimilionários que existem hoje em dia ??
É necessário dizer que a indústria farmacêutica e a indústria alimentícia são uma só entidade??
nota: Você se dá conta do que significa isto?
Quanto mais gente doente, mais a indústria farmacêutica no mundo vai lucrar! E pra fabricar tanta gente doente, é ncessário muito alimento lixo, como a indústria alimentícia tem produzido hoje no mundo, ou seja, um produz pra dar lucro ao outro e vice-versa, é uma corrente. Esta é uma equação bem fácil de entender, não é?)
Quantos de nós temos escutado a notícia de alguém que tem câncer e sempre alguém diz: "É.... poderia acontecer com qualquer um..." Com qualquer um ???
Agora que você já sabe, o que você vai fazer a respeito?
A ignorância justifica, o saber condena.
"Que teu alimento seja teu remédio, que teu remédio seja teu alimento." Hipócrates

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

sábado, 25 de agosto de 2012

Ministros do Supremo não são heróis nem vilões:são humanos


Marco Antonio Araujo, Blog o Provocador.
Joaquim Barbosa não é herói. Ricardo Lewandowski não é vilão. Nem vice-versa. Eles são simplesmente juízes do Supremo Tribunal Federal. E discordam — para desgosto dos que prefeririam ver todos os réus sendo unanimemente massacrados em público.
Como era de se esperar, o julgamento da ação 470 (ou mensalão, para os íntimos) está despertando paixões e calorosas infâmias nas redes sociais — e, indevidamente, nas entrelinhas do noticiário que vê nesse processo uma revanche contra o PT.
O fato é que se criou um clima de linchamento virtual do ministro Ricardo Lewandowski. O revisor do caso se atreveu a desapontar a “voz rouca das ruas” e defendeu nesta quinta, 23, a tese da inocência do ex-deputado João Paulo Cunha.
O petista é acusado de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro no período em que exerceu a presidência da Câmara dos Deputados.
Por consequência, o voto de Lewandowski  também absolve desta acusação o empresário Marcos Valério e seus sócios. Estes já estão com a corda no pescoço por conta de outros crimes que lhes são imputados (e que já receberam parecer condenatório do própiro Lewandowiski, é fundamentgal destacar).
Mesmo discordando do voto pela absolvição (a ser acompanhado ou não por seus pares), não dá para dizer que foi apressado ou sem fundamento. Pelo contrário, foi sólido, baseado em pareceres do Tribunal de Contas e da Policia Federal, além de dezenas de testemunhas. Podem espernear os que não gostaram, mas foi um voto técnico, como virou moda dizer.
Não interessa se os argumentos dele sejam coerentes e baseados em documentos e testemunhas. Até porque poucos brasileiros têm tempo e disposição para encarar as enfastiantes horas que duram os explanações dos nossos supremos magistrados.
Na verdade, tanto faz, já que a maioria acha que todos são culpados. E pronto.
Qualquer ministro que ouse admitir evidências de que algum dos acusados seja inocente será tratado como inimigo do povo. E será difamado no escurinho do anonimato ou na balbúrdia de tuítes covardes e grosseiras fanfarronices que infestam a internet.
Que a galera queira ver sangue nos olhos de nossos juízes é fácil de entender. Todo político é ladrão, proclama o senso comum. “É o maior escândalo da historia deste país” se tornou um bordão patético, facilmente desmentido pelos bilhões que escoaram pelos esgotos da privataria tucana ou da era Collor.
“Cadeia para os mensaleiros”, gritam os posts e comentários (inclusive de jornalistas que se comportam como torcida uniformizada).
Arrisco dizer que é remota a possibilidade que todos os 38 réus sejam condenados. Dois já escaparam: um por falhas processuais; outro por absoluta falta de provas. Luís Gushiken é inocente, diz até mesmo o procurador Roberto Gurgel.
Joaquim Barbosa, tudo indica, vai propor a condenação de todos os que sobraram, de baciada. É no que ele acredita, merece respeito. Seus votos até aqui também são sérios, caudalosos, fruto de muito trabalho. A galera gosta.
Mas como relator e revisor apresentaram interpretações opostas, é razoável concluir que um deles está gravemente equivocado. Uma pessoa não pode ser culpada e inocente ao mesmo tempo.
E se preparem: é bem provável que algumas votações sejam apertadas, com risco até de empate. Mesmo ministros do Supremo são falíveis. Para o bem ou para o mal. Lamento informar.

domingo, 15 de julho de 2012

Prece Árabe


Deus, não consintas que eu seja
o carrasco que sangra as ovelhas,
nem uma ovelha nas mãos dos algozes.
Ajuda-me a dizer sempre a verdade
na presença dos fortes e jamais dizer mentiras
para ganhar os aplausos dos fracos.
Meu Deus ! Se me deres a fortuna,
não me tires a felicidade; se
me deres a força, não me tires a sensatez;
se me for dado prosperar, não permita que eu
perca a modéstia, conservando apenas o
orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para
não enxergar a traição dos adversários, nem acusá-los
com maior severidade do que a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da
glória, quando bem sucedido, nem
desesperado quando sentir insucesso.
Lembra-me que a experiência de um fracasso
poderá proporcionar um progresso maior.
Senhor ! Faze-me sentir que o perdão é o maior
índice da força e que a vingança é prova de fraqueza.
Se me tirares a fortuna, deixa-me a esperança.
Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me
com a graça da fé.
E quando me ferir a ingratidão e a
incompreensão dos meus semelhantes, cria em
minha alma a força da desculpa e do perdão.
E finalmente Senhor, se eu Te esquecer,
te rogo, mesmo assim, nunca Te esqueças de mim...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Presidente do TRF3 propõe 'habeas mídia'


Recém-empossado, Newton de Lucca prega 'limites ao poder de uma certa imprensa'
SÃO PAULO - Sob a incrível montanha de ações que desafiam sua corte, o desembargador Newton De Lucca, presidente do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), também poeta e escritor, entregou-se a uma cruzada: defende “irrestritamente” a criação de um “habeas mídia”, segundo sua definição um mecanismo que seria usado para “impor limites ao poder de uma certa imprensa”.
“O habeas mídia seria um instrumento para a proteção individual, coletiva ou difusa, das pessoas físicas e jurídicas, que sofrerem ameaça ou lesão ao seu patrimônio jurídico indisponível, por intermédio da mídia”, propõe.
De Lucca sugeriu pela primeira vez o habeas mídia no discurso de sua posse, em 2 de abril, perante plateia de magistrados, advogados, juristas, três ministros do Supremo Tribunal Federal - entre eles o novo presidente da corte máxima, Ayres Britto -, o cardeal arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, e o vice-presidente da República, Michel Temer, que o aplaudiram.
Ao revelar sua meta, jogou sobre a mídia expressão de autoria da ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, que apontou a existência de “bandidos de toga” e abriu crise sem igual na magistratura.
Servirá o habeas, prevê De Lucca, “não apenas em favor dos magistrados que estão sendo injustamente atacados, mas de todo o povo brasileiro, que se encontra a mercê de alguns bandoleiros de plantão, alojados sorrateiramente nos meandros de certos poderes midiáticos no Brasil e organizados por retórica hegemônica, de caráter indisfarçavelmente nazofascista”.
Autor de Pintando o Sete e Odes e Pagodes, coletâneas de poesias, De Lucca afirma que já foi “injustamente atacado, em passado não muito distante”. Aponta para “jornalismo trapeiro que impede a criação de uma opinião pública livre e legítima”.
O desembargador declarou, ainda na posse: “Continuarei a nutrir minha aversão congênita pelas pirotecnias enganosas do establishment atual, que não distingue a liberdade da libertinagem, as prerrogativas dos privilégios, a qualidade da quantidade, e ainda faz do embuste e do patrulhamento ideológico o apogeu da tirania”. “Almejamos e preconizamos uma imprensa livre”, afirmou De Lucca. “Enquanto investigativa e criteriosa há de merecer todo nosso respeito e loas. Por outro lado, há de ser solenemente repudiado aquele jornalismo trapeiro.”
Ao Estado, por escrito, De Lucca recorreu à veia poética. “Por jornalismo trapeiro quis me referir àqueles que não estão preocupados em divulgar a verdade dos fatos, a eles absolutamente despicienda, mas em propalar algo que possa despertar uma atitude de suspicácia naqueles que leem a notícia. Claro que trapeiros vem de trapos, e por mim a palavra foi usada como figura de retórica, denotativa de algo desqualificado e rastaquera.”
O desembargador revela confusão quando instado a definir como iria operar o habeas mídia. “É uma expressão cunhada pelo professor gaúcho Sérgio Borja numa conferência por ele proferida na Universidade de Lomas de Zamora.” Segundo De Lucca, também o professor Paulo Lopo Saraiva defende o mesmo modelo. “Trata-se de impor limites ao poder de uma certa imprensa, ou exatamente ao jornalismo trapeiro a que me referi.”
Sobre os “bandoleiros de plantão”, refugiou-se no silêncio. “Prefiro não nominá-los, quer porque preciso ter paz para trabalhar, não podendo perder meu tempo com niquices, quer porque prefiro que cada um vista o seu próprio capuz.”
Rede Globo, Veja, Estadão, Folha, imprensa golpista, tudo a ver!



sábado, 7 de julho de 2012

A soma dos talentos - Michel Quoist

Se a nota dissesse: "Não é a nota que faz a música", não haveria sinfonia.
Se a palavra dissesse: "Não é uma palavra que pode fazer uma página", não haveria livro.
Se a pedra dissesse: "Não é uma pedra que pode montar uma parde", não haveria uma casa.
Se a gota dissesse: "Não é uma gota de água que pode fazer um rio", não haveria oceano.
Se o grão de trigo dissesse: "Não é o grão de trigo que pode semear um campo", não haveria colheita.
Se o homem dissesse: "Não um gesto de amor que pode salvar a humanidade", jamais haveria justiça e paz, dignidade e felicidade na terra dos homens.
Como a sinfonia precisa de cada nota, como o livro precisa de cada palavra, como a casa precisa de cada pedra, como o oceano precisa de cada gota d'água, como a colheita precisa de cada grão de trigo, a humanidade inteira precisa de ti, onde estiveres, único e, portanto, insubstituível.

A magia está em você - Paulo Araújo

Acredite na mágica que há dentro de você. Toda pessoa é um ser mágico, sua concepção e nascimento foi uma grande magia da natureza. Acredite, existe um grande poder dentro de você, um poder que é capaz de mudar suas atitudes, influenciar o meio em que você vive. A escolha é sua! Você pode decidir entre realmente fazer a diferença ou ser mais um no meio da multidão. Mas, saiba que como todo bom mágico é preciso muito trabalho e perseverança para estar entres os melhores. Acreditar nos seus dons, nos seus sonhos, no seu talento é a base para construir uma carreira de sucesso.

Experimente novas cores em sua vida.
Provoque e construa mudanças positivas. Experimente uma nova vida colocando novos temperos em seu dia-a-dia. Crie novos hábitos como a leitura, o trabalho voluntário, opinar e dar mais idéias no ambiente de trabalho. Não mude tudo! Não seja radical, comece com pequenas mudanças no comportamento. Quer ser mais paciente, menos ansioso, pratique a meditação. Que ter mais pique no trabalho, pratique mais atividades físicas. Comece trocando 02 ou 03 maus comportamentos por outros mais salutares. Mude sua percepção sobre os fatos, procure ver o contexto, não tire conclusões precipitadas, somente decida ou comente algo quando estiver convicto que vale a pena fazê-los.

Crie momentos mágicos.
A platéia, digo, sua família, colegas de trabalho, clientes e comunidade, estão todos ávidos por um novo show. Tenha o bom humor, o alto astral sempre como aliados. Procure iluminar o lugar em que você vive. Demonstre seu entusiasmo pela vida, paixão naquilo que faz, agradeça sempre ao Criador por tudo o que você tem e é. Conheci um mestre que dizia que problema sério é problema de saúde, o resto você pode, deve e vai superar. Tenha sempre essa certeza. Não faça tempestade em copo d’água, não crie problemas imaginários e pare de procurar “pêlo em ovo” pois assim você acaba encontrando. A vida é curta demais para torná-la um grande peso, seja pró-ativo e foque a solução do problema.

Ensine seus momentos mágicos.
Agora que você conhece novos truques para encantar seus expectadores é hora de repassar seus conhecimentos e nova filosofia de vida. Divulgue e treine as pessoas à sua volta. Peça sempre um sorriso, faça questão de um “bom dia” diferente, estimule pensamentos positivos, aceite sugestões, mantenha a porta e o coração abertos e aumente a auto-estima de toda e qualquer pessoa que conviva com você. A velha e boa história de “faça o bem, não importa a quem” vai se tornar um grande impulso para novos saltos em sua vida.

A decisão é sua.
Assim como em Stonehenge o visitante deve decidir se quer ver somente pedras ou o encanto do lugar. A magia está dentro de você. Tá na hora de procurar onde você tem deixado sua varinha de condão.

sábado, 23 de junho de 2012

Carta ao Noblat

Publico a carta aberta de Carlos Moura (aposentado, fotógrafo, redator de jornal de interior, sócio de uma pequena editora de livros clássicos e coordenador da Ação da Cidadania em Além Paraíba-MG) para o jornalista de “O Globo” Ricardo Noblat.
===
Noblat
Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha?
Apresento-me: sou um brasileiro. Não sou do PT, nunca fui. Isso ajuda, porque do contrário você me desclassificaria,  jogando-me na lata de lixo como uma bolinha de papel. Sou de sua geração. Nossa diferença é que minha educação formal foi pífia, a sua acadêmica. Não pude sequer estudar num dos melhores colégios secundários que o Brasil tinha na época (o Colégio de Cataguases, MG, onde eu morava) porque era só para ricos. Nas cidades pequenas, no início dos sessenta, sequer existiam colégios públicos. Frequentar uma universidade, como a Católica de Pernambuco em que você se formou, nem utopia era, era um delírio.
Informo só para deixar claro que entre nós existe uma pedra no meio do caminho. Minha origem é tipicamente “brasileira”, da gente cabralina que nasceu falando empedrado. A sua não. Isto não nos torna piores ou melhores do que ninguém, só nos faz diferentes. A mesma diferença que tem Luis Inácio em relação ao patriciado de anel, abotoadura & mestrado. Patronato que tomou conta da loja desde a época imperial.
O que você e uma vasta geração de serviçais jornalísticos passaram oito anos sem sequer tentar entender é que Lula não pertence à ortodoxia política. Foi o mesmo erro que a esquerda cometeu quando ele apareceu como líder sindical. Vamos dizer que esta equipe furiosa, sustentada por quatro famílias que formam o oligopólio da informação no eixo Rio-S.Paulo – uma delas, a do Globo, controlando também a maior  rede de TV do país – não esteja movida pelo rancor. Coisa natural quando um feudo começa a  dividir com o resto da nação as malas repletas de cédulas alopradas que a União lhe entrega em forma de publicidade. Daí a ira natural, pois aqui em Minas se diz que homem só briga por duas coisas: barra de saia ou barra de ouro.
O que me espanta é que, movidos pela repulsa, tenham deixado de perceber que o brasileiro não é dançarino de valsa, é passista de samba. O patuá que vocês querem enfiar em Lula é o do negrinho do pastoreio, obrigado a abaixar a cabeça quando ameaçado pelo relho. O sotaque que vocês gostam é o nhém-nhém-nhém grã-fino de FHC, o da simulação, da dissimulação, da bata paramentada por láureas universitárias. Não importa se o conteúdo é grosseiro, inoportuno ou hipócrita  (“esqueçam o que eu escrevi”, “ tenho um pé na senzala” “o resultado foi um trabalho de Deus”). O que vale é a forma, o estilo envernizado.
As pessoas com quem converso não falam assim – falam como Lula. Elas também xingam quando são injustiçadas. Elas gritam quando não são ouvidas, esperneiam quando querem lhe tapar a boca.  A uma imprensa desacostumada ao direito de resposta e viciada em montar manchetes falsas   e armações ilimitadas (seu jornal chegou ao ponto de, há poucos dias, “manchetar”  a “queda” de Dilma nas pesquisas, quando ela saiu do primeiro turno com 47% e já entrou no segundo com 53 ) ficou impossível falar com candura. Ao operário no poder vocês exigem a “liturgia”  do cargo. Ao togado basta o cinismo.
Se houve erro nas falas de Lula isto não o faz menor, como você disse, imitando o Aécio. Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História.  E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV.
Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma. Esse cambapé de uma candidata a primeira dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais. Ela é “acadêmica”.
A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
Você não vai “decidir” que Lula ficou menor, não. A História não está sendo mais escrita só por essa súcia  de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça,  sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado,  a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros.
Carlos Torres Moura
Além Paraíba-MG