domingo, 28 de fevereiro de 2010

Artigo de Parsifal Pontes em contraponto ao artigo do Jornal O Liberal contrário à redivisão do Estado!

Acidente geográfico

Em entrevista a “O Liberal”, o professor do Departamento de Geografia Política da Universidade de São Paulo, André Roberto Martin, procura desconstruir a viabilidade da redivisão do Pará.
Os argumentos? Os mesmos já editados por aqueles que se contrapõem à hipótese: são simplesmente contra.
Desfila os pontos negativos, não coteja com os positivos e omite as alternativas.
Mostra desconhecimento de causa ao afirmar que o movimento separatista é artificial: faz coro ao dito de que a saga da divisão tem origem na ganância política das elites caipiras.
Repisa no custo com os quais a implantação de novos estados encarrega a União, colocando-os, capciosamente, de forma absoluta, sem cotejá-los com o que isto representa percentualmente no orçamento geral, e sem rebatê-los no que representariam na redistribuição da renda federativa.
Ao ser instado sobre o porquê de se terem viabilizado outras redivisões territoriais no Brasil, alega um sofisma: ontem deu certo, hoje não mais daria.
Um argumento desbotado para um entrevistado do jaez de um mestre: as mesmas condições político administrativas, guardadas as peculiaridades geográficas, que tinham as regiões de Goiás e Mato Grosso que se emanciparam, têm hoje as regiões Sul e Oeste do Pará.
Por conseguinte, em sendo o mesmo o diagnóstico, recomenda-se o mesmo tratamento, na ausência de outro mais eficaz.
O outro elixir têm sido as promessas debalde e recorrentes de todos os que se sentaram ao trono, desde o Lauro Sodré, até o Palácio dos Despachos: integrar os pólos.
Destila inverdades ao dizer que os separatistas afirmam que a vida nos novos estados irá melhorar 100%.
Nunca ouvi isto de nenhum deles, pois seria uma irresponsabilidade tal assertiva: a divisão é um meio de alavancar desenvolvimento e melhores oportunidades de serviços e investimentos e não a pedra filosofal do bem estar econômico e social.
Afirma, no ponto do custo, que a União tem que cortar gastos o que é verdadeiro. E, por isto, não pode financiar novos estados, o que é falso.
O contraponto é que exige o ponto: a União tem que cortar gastos pois precisa financiar a criação de novos estados no Brasil, como forma de tornar a federação mais eficaz na prestação dos serviços que a nação demanda.
A grande interrogação da acuidade silogística do Professor Martin em discorrer sobre a tez federativa é a afirmação desfocada que faz ao dizer que o Brasil tem estados demais: talvez para ele o ideal fosse ainda o mapa das capitanias hereditárias, que tiveram entre um dos motivos do fracasso administrativo, além da característica feudal da medida, exatamente a enorme extensão territorial das mesmas.
Toda a história do globo, no que tange à forma como o ser humano se tem colocado geograficamente nele, conduz à pulverização da organização geopolítica.
Países, seja qual for o regime ou o sistema político, seja qual for a forma como o estado se constrói federativa ou confederativamente, dividem à exaustão as autonomias político administrativas.
Não precisa lembrar o repisado argumento de países inteiros que cabem no território paraense, que possuem 100 vezes mais o número de departamentos político administrativos.
O que precisa ser discutido neste item, não é o engessamento da federação por conta do alto custo da gerência, e sim o benefício deste custo e o que ele representa em relação ao PIB nacional.
Se concluída a sua ineficácia, deve-se procurar meios de reformar o sistema para aperfeiçoá-lo.
Se a conclusão é que é cara a manutenção representativa do país. Se for fato que os três poderes são financeiramente pesados à nação, não se pode usar este argumento para diminuir o número de estados ou impedir o surgimento de outros.
O que deve ser feito, neste caso, é invocar uma reforma política conseqüente, no sentido de que a federação precisa ser mais ágil e estar mais próxima do cidadão. Para isto ser efetivo, não há outra forma: deve-se levar o estado a ele.
Aqueles que sempre argumentaram contra a repactuação federativa através da redivisão territorial, não têm conseguido mostrar que têm razão, por um simples fato: as regiões continuam aguardando a implementação das políticas públicas capazes de reverter o quadro de desorganização sócio político administrativas em que vivem.
Se a desculpa é não ter recursos, a divisão, se não resolve o dilema, arrefece o drama: as novas entidades federativas teriam mais recursos do que aquilo que lhes é depositado hoje.
A lógica continua ainda aquela da concentração de recursos e ações na capital e adjacências.
Se esta é a lógica do sistema, o cidadão se deve proteger com outra lógica que a ratifica: multiplicar as capitais, criando pólos de desenvolvimento mais recorrentes dentro da mesma área e, por razões federativas, em território autônomos.
Os países desenvolvidos se elaboram em torno de áreas metropolitanas, pois estas, embora sejam incubadoras de problemas são também gestoras de desenvolvimento e, afinal, a inteligência do habitat moderno está muito mais dirigida a equacionar as questões urbanas do que a prover os vazios demográficos.
Negar, portanto, dois novos pólos de desenvolvimento, com a criação de dois novos estados a partir do Pará, é negar o rumo geopolítico que tomaram gestões similares em outras partes do mundo e que deram certo.
Querer gerir o Pará a partir somente de Belém, é inconseqüente e ineficaz.
Ainda, os estudos já feitos, apontam exatamente, como não poderia deixar de ser, a região metropolitana de Belém, como a área que mais poderá alavancar viabilidade de desenvolvimento em um novo mapa do Pará.
Afinal, no contra ponto do Professor Martin, e com maior autoridade que ele, noutra entrevista, no mesmo jornal e dia, o Professor Roberto Santos, economista de fina estampa, um dos criadores do extinto IDESP, mesmo sendo, por razões sentimentais, pessoalmente contra a divisão do Pará, não lhe nega a viabilidade.
Afirma na entrevista, do alto da sua autoridade, o Professor Santos: “Não há dúvida de que essa tese do separatismo está posta e que determinados segmentos da população lutam dentro das frentes para que a redivisão territorial se concretize. Do ponto de vista econômico acredito que há viabilidade para a criação de novos estados. Pessoalmente, porém, eu não desejo que isso aconteça. Acho que sentirei saudades do Pará como ele era”.
Para parafrasear o jornal entrevistador, “Viva o Professor Santos!”

Pense nisso!

Nunca se ache demais, pois tudo o que é demais sobra, tudo o que sobra é resto e tudo o que é resto vai para o lixo. (Anônimo)

Professor Marins - Esse é fera!

Vejam o vídeo e reflitam.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Yanni -Rainmaker

"Canto de Várzea" - Como tudo começou






Pr'a quem não sabe o Canto de Várzea é um movimento cultural surgido em Santarém, por volta da década de 80, da qual fazem parte figuras de expressão da cultura santarena como os cantores e compositores Beto e Nicolau Paixão, Sandra Paixão, Everaldinho, João Otaviano, Emir Filho, Maria Lidia, Samuel Lima, Zé Azevedo, Eduardo Dias, Jefferson Rocha, Floriano,Nilson Vieira e tantos outros. Quem conta tudo é o poeta Paulo Paixão, irmão de Beto e Nicolau.


O “Canto de Várzea”

Neste domingo (17 de janeiro), mais uma vez, nós amigos santarenos, nos reunimos na chácara do meu irmão Nicolau Paixão, um recanto onde não só o canto dos pássaros se faz ouvir como também o canto de músicos e poetas paraenses é divinamente saboreado, localizada num condomínio ecológico aos arredores da cidade de Santa Izabel (a um passo de Belém). Pois bem, neste referido domingo tivemos a grata satisfação de contar com a ilustre presença da professora e declamadora de poesia, a santarena Sandra Paixão, nossa irmã única.

Tornou-se um fim-de-semana daqueles divertidíssimos, quando nos sentimos felizes como se estivéramos em um autêntico sarau tapajoara (se não fosse o fato de estarmos em plena luz do dia). Sandra, obviamente, declamou poesias acompanhada pelos belos acordes de violão executados pelo mestre Nicolau Paixão...Nem precisava dizer..., mas, também, rolou cantorias, cerveja, peixada (o limão e a pimenta malagueta apanhávamos direto das plantas, bem ao lado do pátio) , piadas, etc. Sandra nos relembrou tantos casos vividos em Santarém do passado, principalmente, os relacionados a músicos, personagens folclóricas da vida santarena e outros. Foi, então, que ela recordou dos bons tempos do grupo musical paraense, “Canto de Várzea”. Ah, o canto de várzea... Perguntei-lhe:

- Mana, como surgiu a denominação? Respondeu, franzindo os sobrolhos:

- Foi numa cervejada regada a violão e cantoria (como sempre) na casa do Sabá.

- Quem participou?

- O Beto, o Nicolau, o Jefferson Rocha. São os que, no momento, recordo. A denominação partiu de um sorteio. Cada participante escrevia um nome num papel. Venceu o escolhido pelo grupo, que foi “Canto de Várzea”. Atalhei:

- Nome sugestivo, pois, arremete a um viés bem característico da nossa região, além de que sugere um estilo próprio, genuinamente amazônida.

Continuamos nossa alegre conversa enchendo a mana de perguntas:

- Onde se deu a primeira apresentação e como fora composto o grupo?

- Aconteceu na sede do São Francisco, no início da década de oitenta (80). O grupo se apresentou com Marreta na bateria, Malá no baixo, Jefferson, violão (solo), Nicolau, violão (base), Edson no teclado e Beto Paixão (voz), Sandra Paixão, voz, Emirzinho, voz e Mariano, voz. Nesse início as composições eram de autoria do Nilson, Beto e Everaldinho. Prosseguiu a Sandra, após uns segundos de reflexão: - Mas para que isso acontecesse tivemos que vencer inúmeros obstáculos. Instrumentos? Conseguimos com o Marreta. Recebemos apoio logístico da Funerária São João, do tio Bianor Carneiro e do amigo Nelson Pantoja, Rolinha, Frota e a saudosa Enilda (Lima). Outros foram e são incansáveis por sua colaboração, incentivo, admiração, como o nosso amigo Rolinha, o parceiro Floriano, o Jefferson Brasil (cantor), Edite Branco, o Nilson...

Bem, como todos sabemos, a partir de então, o grupo fincou suas raízes, amadureceu, deu seus frutos e fez história. A Sandra ainda acrescentou, (o que foi confirmado pelo Nicolau) que o grupo fundador (a bem dizer) tinha um fã-clube fiel e bastante colaborador. É bom citá-lo: Mauro Nascimento, Juarez “testa de bode”, a grande Socorro Bendelack, Baiana (Eliene) e sua irmã Baianinha (Eunice), Dona Grácil e outros tantos...

A casa de campo do Nicolau é bastante simples, como simples é sua pessoa, porém, um exemplo de edificação que prima pela harmonia com a natureza, rica em detalhes artísticos e de sugestiva decoração. É o estilo desejável de casa poética em que os visitantes se sentem na Pérola do Tapajós, em amplo sentido. O prazer se redobra quando recebemos visitantes da Terrinha, pois, nossos conterrâneos, sem exceção, além de serem pessoas humildes e inteligentes, normalmente, podem ser poetas, músicos, escritores, humoristas, pintores, enfim, artistas que amam e idolatram com razão a terra de sonhos e de beleza e podem nos transportar, num repente, para o mundo encantado da fascinação, matando-nos a saudade e nos presenteando com um fim-de-semana diferente, prazenteiro e inesquecível!

Paulo Paixão

Roberto Carlos cantando funk!

Roberto e Mc Leozinho. Vejam como ficou legal. Por isso que o cara é o REI.

Japinha fera!

Pensamento do dia

"O jovem diz o que pensa. O velho pensa o que diz".Mário Silva Brito.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Notícia que vai mudar o mundo!

Só faltava essa. Acabo de ler notícia no UOL que foi feito estudo sugerindo que pessoas menos inteligentes fumam muito mais. E era preciso algum estudo para chegar a essa conclusão???!!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Baiano & os novos Caetanos - II

Pr'a matar a saudade do eterno Arnaud Rodrigues.

Queimando o filme - Tiberio Alloggio


A prisão de José Arruda, o governador do Distrito Federal, é sem dúvida nenhuma um grande golpe contra a impunidade. Nunca antes neste país um governador no exercício do cargo havia sido preso.

Um sopro de ar puro para todos aqueles que, diante de tanta desfaçatez, clamavam por alguma reação da sociedade e suas instituições.

Os mais otimistas acharam que o Brasil finalmente lavou a alma. Mas apesar da euforia legitima do fato em si, a realidade nosso do judiciário sugere evitar os exageros.

O fato é que o Poder Público do Distrito Federal há tempo vinha sendo contaminado pelo vírus da corrupção. Um vírus que bem adaptado ao clima seco da capital do Brasil prolifera como nunca.

Se o Poder Executivo do Distrito Federal (há décadas) estava totalmente possuído pelo vírus, o Legislativo também (fora algumas exceções) vinha sofrendo um processo de contaminação geral.

Essa grande contaminação fez com que os protagonistas do demo-mensalão fossem perdendo todos os cuidados básicos que operações ilegais dessa natureza requerem. Os pilantras, pelo fato de estar todos no mesmo barco, acabaram por se sentir totalmente a vontade, e baixaram a guarda.

Com isso, decretaram o fracasso de uma das maiores inovações na politica da corrupção: “a democratização da propina”. A mais recente e ousada estratégia participativa de distribuição do bolo.

O mote do demo-mensaleiro Arruda era o seguinte: “ou todo mundo mete a mão, ou restaure se a moralidade”. Liberando finalmente a locupletação para todo o alto escalão do poder público.

O que Arruda e seus cúmplices, porem, não previram foi a gravação dos encontros por um dos tripulantes do barco. Uma técnica usada como mecanismo de autodefesa.

E não se tratava de um tripulante qualquer, mas do próprio “operador”. Aquele encarregado pela distribuição dos pães e dos peixes.

O objetivo das gravações era a garantia do “operador” de não afogar sozinho caso algum dia o barco fosse fazer água. Seu raciocínio foi simples: se me pegarem, o barco vai ao fundo comigo. E não sobrará ninguém.

A prisão de Arruda resulta desse processo de precaução-traição do seu “operador”. Onde as medidas para conter as consequências vieram fatalmente a acelerar a queda da quadrilha.

Dado o alto grau de contaminação, não há no Distrito Federal alternativa de substituição de José Arruda pela hierarquia política natural. O vice-governador e a maioria dos deputados distritais estão todos envolvidos.

Não existe mais a possibilidade de garantir que um deles assuma o governo para salvar os sobreviventes. Quem por ventura se atrever a assumir o governo, cairá em seguida.

Resta, como última alternativa, a intervenção federal, que já foi pedida.

O que precisará ser avaliado, na sequência desse escândalo, é se o desmantelamento da demo-quadrilha do Distrito Federal resultará (ou não) numa redução da corrupção.

O modelo Arruda é filho direto do “mensalão mineiro”, idealizado pelo ex-governador tucano de Minas Eduardo Azeredo, com a cooptação dos deputados para garantir a “governabilidade”.

Uma distribuição ampla e continuada de mesadas para garantir o controle absoluto do governador nas suas ações e operações.

A prisão de Arruda é um grande golpe sobre esse modelo corrupto de cooptação política, sobre quem o adotou e/ou ainda quer adota-lo. Mas que não irá acabar com as praticas politicas ilícitas.

No entanto, haverá uma retração aos financiamentos ilícitos de campanha, que deverá influir negativamente nos mecanismos de financiamento das campanhas de 2010. Os caras serão obrigados a ter maiores cuidados no manejo dos financiamentos ocultos.

Nesse sentido, José Arruda já está sendo execrado pelos seus colegas partidários, não pelo fato de ser um ladrão, mas por ter sido “pego” e culpado por “secar a fonte”.

Ou seja, aquele que queimou o filme.

————————————————————————-

* Sociólogo, reside em Santarém. Escreve regularmente no blog do Jeso (www.jesocarneiro.com.br).

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Pará perde Newton Miranda!


Acabo de ler no blog do Jeso, o falecimento do presidente do PCdoB Newton Miranda. Êle estava no município de Belterra, a trabalho, quando teve um ataque cardíaco fulminante, vindo a falecer. Seu sepultamento deverá ocorrer no dia de amanhã, com o corpo devendo ser velado na capela da beneficiente Portuguesa e na Assembléia Legislativa. O Pará perde um grande homem e os movimentos populares um batalhador de suas causas.

Nasce mais uma princesa na família Moura- Laura Dias Moura

A família toda está muito feliz com a chegada da filha de meu irmão Francisco Moura e de sua espôsa Carla Moura. Eis uma singela homenagem do blog para a nova princesinha da família.

Monólogo das mãos - Bibi Ferreira

Por interpretações como essa é que a Bibi Ferreira é conhecida como a diva, a dama do teatro brasileiro. Ela é fantástica.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Botafogo 2 x 1 Flamengo

Em homenagem aos amigos Ivo Belizário, Marcus Policarpo, Antonio Wilson, Leõnidas, Luis Antonio e muitos outros. No domingo tem pela frente o Vascão na decisão da Taça Guanabara.

Morre Arnaud Rodrigues - Um grande humorista

Êle morreu no final de semana na cidade de Palmas. Era um grande humorista e parceiro de Chico Anísio. Êle era Paulinho da duplan Baiano & Os novos Caetanos. Aqui êles cantam o Urubu tá com raiva do boi. Que também podia ser o Urubu (flamengo) está com raiva do fogo (botafogo). Isso depois dos 2 x 1 de ontem.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Maioria da assembléia é separatista




Se dependesse da vontade da maioria que atua na Assembleia Legislativa, o Pará seria dividido. Dos 31 deputados estaduais ouvidos pela reportagem de O LIBERAL, 16 são a favor da criação de um novo Estado, Tapajós ou Carajás, ou até mesmo dos dois. Apenas cinco se disseram contrários à divisão. Mesmo se 10 deputados que não chegaram a ser ouvidos se manifestassem contrários à criação de novos Estados, ainda assim a bandeira do retalhamento ganharia por um voto. Outros 10 parlamentares, preocupados em não se comprometer neste ano eleitoral, passaram a bola para a população decidir em plebiscito.

Entre os separatistas está o santareno Alexandre Von. 'Eu não tenho por que esconder meu ponto de vista. Sou radicalmente a favor da divisão territorial do Pará e entendo o plebiscito como um instrumento constitucional para definir isso', afirma. Para Parsifal Pontes, líder do PMDB, a criação de novos estados irá favorecer, inclusive, a Região Norte, já que iria aumentar o número de deputados federais e senadores da Amazônia no Congresso.

A mesma opinião é compartilhada por João Salame. Para ele, com a criação de novos Estados, o Norte ganhará força política. 'Se você juntar todos os Estados da Amazônia, vai ter o mesmo número de deputados federais de Minas Gerais. Esses Estados continentais enfraquecem a região, porque nos dão um número de senadores e deputados muito pequeno', observa.

Airton Faleiro (PT), líder do governo, acredita que a dimensão do Pará justifica a criação de outras unidades. Mas acrescenta que, se houver um plebiscito apenas para a criação de Carajás, os moradores da região do Tapajós votariam contra. O inverso aconteceria, segundo ele, se a população fosse consultada apenas para decidir sobre a criação do Estado do Tapajós. Sobre a posição da governadora Ana Júlia Carepa, Faleiro reforçou que ela é contra a divisão.

ESTUDOS

Assim como os deputados federais e senadores, os deputados estaduais são contrários a divisão também engrossam o discurso de que faltam estudos técnicos de viabilidade econômica sobre o assunto. 'Os projetos de que eu tenho conhecimento são, na minha opinião, inconstitucionais, porque vota apenas a área a ser desmembrada. Você pode até ter divisão, mas baseada em critérios que não existem hoje. Só existem critérios políticos. Se fosse feita a divisão hoje, ficaríamos sem Tucuruí, sem Belo Monte, sem as riquezas minerais', detacou Joaquim Passarinho (PTB).

Para Regina Barata, a divisão do Pará não é garantia de desenvolvimento. Como exemplo, ela cita Tocantins, que se separou de Goiás no final da década de 80. 'Qual o boom que deu em Tocantins?', questiona. 'Para mim, esse discurso de que quanto menor o Estado melhor para administrar não significa nada. Para mim, o único que pode ser viável é o oeste do Pará, em funções das suas razões geográficas', sustenta a parlamentar.

Gualberto Neto (DEM) destaca que as regiões sul e sudeste representam 65% da economia do Estado. 'Então, a situação vive um anseio muito grande, porque ela vive uma situação de abandono. Mas é preciso fazer um estudo de viabilidade econômica antes, para ver como vai ficar o Estado-mãe. Para que a gente possa fazer uma coisa mais pé no chão', conclui.

DEPUTADOS ESTADUAIS

A favor da divisão

Carlos Martins (PT): 'Com certeza, vão diminuir as desigualdades regionais'

Bosco Gabriel (PSDB): 'Facilita a administração, porque estamos em um território continental'

Bernadete ten Caten (PT): 'É necessário, em função da dimensão gigantesca do Estado'

Alexandre Von (PSDB): 'O Pará é ingovernável. Prova disso é a situação de abandono de algumas regiões'.

André Dias (PSDB): 'O Pará é muito grande. Mas tenho dúvidas quanto à escolha das linhas de limite. Não tem importância ser pequeno. Importante é ter uma boa renda per capita'.

Parsifal Pontes (PMDB): 'O Pará é gigantesco, e o governo não tem condições de chegar a todos os recantos de seu território'

Chicão (PMDB): 'Se essas populações não estão sendo contempladas, temos que ter a divisão'

João Salame (PPS): 'Entra governo e sai governo e não conseguem chegar a todas as regiões'

Josefina Carmo (PMDB): 'Sou a favor da criação do Estado do Tapajós. A questão do momento é lutar pelo plebiscito, para que a população possa ser ouvida'.

José Megale (PSDB): 'É legítimo o pleito tanto do oeste quanto do sul do Pará'

Tetê Santos (PSDB): 'Vai facilitar, e muito, a vida de quem mora naquele ‘mundão’'.

Gabriel Guerreiro (PV): 'O Estado, do jeito que está, é ingovernável'

José Neto (PP): 'Se for o do Tapajós, sou a favor. Porque o Pará é muito grande e fica difícil atender os anseios de toda a população'.

Antônio Rocha (PMDB): 'Dividir para crescer. As dificuldades são muito grandes para cobrir todas as regiões'.

Eduardo Costa (PTB): 'Não importa se vai dividir. O que importa é que as regiões sejam bem atendidas'.

Airton Faleiro (PT): 'Sou a favor da criação do Estado do Tapajós, mas acho que não precisa ser nessa correria, nessa pressa toda'.

Contrários à divisão

Adamor Aires (PR): 'O Pará precisa de maior integração'

Joaquim Passarinho (PTB): 'Não vejo nenhum estudo de viabilidade econômica que fundamente isso'

Manoel Pioneiro (PSDB): 'Sou contra, até porque tenho pretensão de ser governador deste Estado'.

Márcio Miranda (DEM): 'Eu acho que o nosso Pará deve ficar junto e o Governo tem que criar condições de contemplar todas as regiões'.

Regina Barata (PT): 'Não acredito que quanto menor o Estado, maiores os benefícios.'

Ainda não decidiram

Gualberto Neto (DEM): 'É preciso fazer um estudo de viabilidade econômica'

Carlos Bordalo (PT): 'Em princípio, quero ver um estudo consistente de viabilidade'

Júnior Ferrari (PTB): 'Tenho orgulho de ser paraense. Mas sou a favor que o povo decida o que é melhor, com base em estudos.'

Júnior Hage (PR): 'Sou a favor do plebiscito. O povo tem que ser consultado'.

Bira Barbosa (PSDB): 'Acho que essa é uma matéria que ainda precisa ser bastante debatida'

Simone Morgado (PMDB): 'Sou a favor do plebiscito. Que o povo escolha.'

Luis Cunha (PDT): 'Não tenho nada contra a divisão. É preciso cautela. E a população deve ter o direito de se manifestar'.

Cássio Andrade (PSB): 'Sou favorável ao plebiscito.'

Suleima Pegado (PSDB): 'Sou a favor da consulta e, dependendo da viabilidade, sou a favor da divisão'

Arnaldo Jordy (PPS): 'Não sou contra. Eu sou a favor desse debate. Mas desde que a gente possa socializar riqueza, e não miséria'.

** Os deputados Domingos Juvenil (PMDB), Ana Cunha (PSDB), Alessandro Novelino (PSC), Deley Santos (PV), Haroldo Martins (DEM), Martinho Carmona (PMDB), Miriquinho Batista (PT), Robgol (PTB), Roberto Santos (PRB) e Ítalo Mácola (PSDB) não foram encontrados.

Bancada na Câmara e no Senado está dividida quanto ao desmembramento

BRASÍLIA
THIAGO VILARINS
Da Sucursal

Em ano eleitoral, são poucos os parlamentares da bancada federal do Pará que se posicionam a favor ou contra a divisão do Estado. Dos 18 parlamentares - 15 deputados e três senadores - ouvidos pela reportagem de O LIBERAL, a maioria, oito no total, se esquivou, preferindo esperar primeiro o plebiscito.

Essa posição inclui os dois senadores tucanos, Flexa Ribeiro e Mário Couto, os deputados petistas Beto Faro e Paulo Rocha e o peemedebista Wladimir Costa (PMDB), além de Lúcio Vale (PR), Gerson Peres (PP) e Nilson Pinto (PSDB).

'A minha posição é a favor da realização do plebiscito para que o povo decida dividir ou não o Estado. Não é a cabeça de um legislador que vai decidir isso, é a cabeça do povo inteiro', defendeu Nilson Pinto. Para Gerson Peres, mais do que ouvir o anseio da população, é necessário, anteriormente, avaliar tecnicamente. 'O povo tem que decidir. Mas essa divisão deve ser feita mediante a estudos de pressupostos básicos: população, economia, área territorial, enfim, algo que dê sustentabilidade ao que for criado. Uma divisão não é uma brincadeira.'

A falta de estudos técnicos puxa o discurso dos que se posicionam radicalmente contrários à divisão. É o caso de Zenaldo Coutinho (PSDB), que tem como uma das suas bandeiras a luta para que o Estado não seja retalhado. 'É impossível alguém ser a favor ou contra sem nenhum estudo de viabilidade econômica, financeira, tributária, ambiental, da própria qualidade de vida social e até das dificuldades geográficas. Como é que nós podemos estabelecer uma consulta ao povom, se nós não temos informações, sequer, para dizer o que vai acontecer?', argumenta o parlamentar.

O senador José Nery (PSOL) também se posiciona pela defesa da unidade geopolítica do Pará, mas avalia um lado positivo na pressa da bancada separatista pela aprovação dos plebiscitos.

'Sou contra a divisão do Estado. Não acho que esse seja o momento mais adequado para levantar essa discussão, embora essa seja uma questão que está na pauta há muito tempo. O bom disso é que o debate força, inevitavelmente, a preocupação dos governos para que tenham de fato a presença nas regiões mais distantes do estado, abandonadas secularmente', afirmou o senador.

O deputado Zé Geraldo (PT) também acredita que a divisão poderá ser prejudicial ao Estado. Na sua avaliação, os interesses envolvidos na discussão tornaram-se pessoais. 'Não há envolvimento maior da bancada por esse assunto porque eles (parlamentares separatistas) o tratam de acordo com seus interesses. Para mim, hoje, não há clima político algum para fazer essa divisão territorial em curto prazo', avalia o petista.

Seis deputados da bancada federal defendem abertamente o interesse de desmembrar o Estado. 'A falta de estudos é um argumento que não fundamenta nada. Temos números disponíveis abundantes, mas mesmo que não tivéssemos nenhum, bastaria olhar o exemplo de Tocantins, que se viabilizou do nada', defende Giovanni Queiroz (PDT). Zequinha Marinho (PMDB) aponta que há quase 40 anos o Pará 'vive um modelo fracassado de desenvolvimento', decorrendo em áreas de plena ausência de governo. Bel Mesquita (PMDB) destaca que a emancipação iria aumentar a participação política da região no Congresso.

'Pelo o que tenho vivenciado em Brasília, a representação da Amazônia, apesar de ter grandes nomes, não tem a quantidade necessária para fazer, realmente, diferença dentro do posicionamento. Nós somos, na Amazônia inteira, 90 deputados federais para representar, simplesmente, 60% do território nacional. Então cada vez que vamos discutir investimentos, orçamento para a região, somos extremamente prejudicados', argumenta.

Wandenkolk Gonçalves (PSDB) também acredita que a divisão é a única solução, a curto prazo, para desenvolver as três regiões do território paraense, mas, ao contrário de Giovanni, acha imprescindíveis os estudos de viabilidade.

Asdrubal Bentes (PMDB) e Lira Maia (DEM) são os outros deputados federais que defendem a divisão geopolítica do Estado. A reportagem não conseguiu falar com os deputados Elcione Barbalho e Jader Barbalho, ambos do PMDB.

DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES

A favor da divisão

Giovanni Queiroz (PDT)

Wandenkolk Gonçalves (PSDB)

Bel Mesquita (PMDB)

Zequinha Marinho (PMDB)

Lira Maia (DEM)

Asdrúbal Bentes (PMDB)

Contrários à divisão

Zenaldo Coutinho (PSDB)

Vic Pires (DEM)

Zé Geraldo (PT)

José Nery (PSOL)

À espera do plebiscito

Flexa Ribeiro (PSDB)

Mario Couto (PSDB)

Nilson Pinto (PSDB)

Wladimir Costa (PMDB)

Beto Faro (PT)

Lucio Vale (PR)

Paulo Rocha (PT)

Gerson Peres (PP)

Elcione Barbalho (PMDB) e Jader Barbalho (PMDB) não foram localizados


Reportagem do jornal O Liberal, de 14.02.2010

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Arruda dá expediente como governador

O jogo do esconde esconde - Artigo de Tiberio Alloggio


Blog do Jeso | Tiberio Alloggio | SantarémLula e o PT querem uma eleição plebiscitária que compare os seus governos com os do fernadismo demo-tucano. Para tanto, vem fazendo sucessivas provocações (repercutidas pela mídia) ao candidato Serra para que saia do seu esconderijo e assuma a conduta do PSDB.

Mas Serra continua se escondendo, fingindo que não é com ele.

Frente à omissão de José Serra, parece que o seu partido, o PSDB (respaldado pela imprensa) resolveu aceitar o desafio e decidiu contra-atacar.

Primeiro foi o seu presidente Sérgio Guerra a subir no ringue com provocações baratas entorno do PAC e da própria Dilma Rousseff. Xingado pelo Lula, Guerra acabou apanhando feito um Agripino Maia, e obrigado a se recolher no ângulo em devido silêncio.

Agora foi a vez do FHC (na grande imprensa) a sair da cripta.

A tônica dos ataques é a mesma de sempre: Lula, Dilma e o PT mentem. Falseiam os dados para mostrar avanços, que seriam apenas resultados do próprio governo fernandista. Levantou a torcida e na mídia golpista foi só jubilo.

Para o PIG, FHC finalmente virou o jogo. De eterno nocauteado, levantou e voltou para a briga. Assumiu que é o alvo da campanha do PT e de Lula, e que não cabe a ninguém, nem ao candidato José Serra sair na sua defesa.

Fingindo de deixar a vaidade de lado, FHC resolveu brigar. Tentando desmontar a estratégia plebiscitária, desejada por Lula, invadiu o campo do adversário, deixando os flancos abertos como quem não tem mais nada perder.

Fez isso porque acha que o povo é influenciado pela mídia. E que através dela conseguirá revirar o jogo a favor do candidato tucano.

Fernando Henrique Cardoso que, além de ser um ex-presidente, é um sociólogo sabe muito bem que em politica a versão vale mais que o fato.

Mas na disputa de versões, FHC será o perdedor. Ele sabe disso. Então por que aceitar a provocação?

Pode haver uma explicação estratégica: ele atrai Lula, PT e Dilma para o confronto desejado por Lula. Enquanto se enfronham na disputa de quem fez o melhor governo, gastando tempo e esforço, Serra poderá emergir (quando candidato) com propostas para o futuro do Brasil.

Com sua investida FHC acha que os petistas, inclusive Dilma, irão gastar energias a toa com ele, enquanto Serra passa ao largo.

FHC está fazendo o pepel de “coelho” das corridas de fundo. Sai na frente obrigando os concorrentes a forçar o ritmo no começo, cansando-os, enquanto o seu favorito, sem se abalar com a correria inicial, mantem o seu ritmo, para no final acelerar e vencer de barbada.

Mas FHC esqueceu que entrou numa corrida, cujo ritmo já está sendo ditado por Lula. Que o PT já se mobilizou. E sobre tudo, que a grande mídia não é mais aquela formadora de opinião como já foi no passado.

Lula sabe disso. Não tem medo das contestações e do alinhamento da grande mídia com a candidatura da oposição, pois sabe que eles só alcançam a “opinião publicada” que não passa de uma minoria dentro do eleitorado.

É aquele tipo de minoria que no máximo causa incômodos e irritação no dia a dia dos militantes. Pouco para incomodar o Lula, que não assiste aos noticiários e tampouco lê jornais ou revistas, a não ser os clippings selecionados pelos seus assessores.

Quando Serra perceber que seu jogo de esconde esconde o levou para o caminho errado, lá será tarde demais.

Será como aquele fantasma, que em outubro de 2010, a grande parte do eleitorado já não saberá mais nem quem foi.

Tudo isso parece muito óbvio, mas o que espanta é como a mídia continua atrás das afirmações, transmitindo-as para a “opinião publicada” como se fossem palavras definitivas.

———————————————-

* Sociólogo, reside em Santarém, Escreve regularmente no blog do Jeso (www.jesocarneiro.com).

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O canalha foi para a cadeia!!!


Como era de se esperar, a Justiça mandou para cadeia o governador Arrua que debochava de nossa cara e da justiça. Esperemos que o ministro Marco Aurélio do STF não conceda habeas-corpus a esse facínora e sua gangue.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

São Raimundo 1 x 0 Botafogo

Por essa os meus amigos Ivo e Marcus Policarpo não contavam. Se empatar no Rio o campeão brasileiro da série D prosseguirá na Copa do Brasil. Veja o gol da vitória do pantera.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ciro Gomes - Esse não tem medo de falar a verdade!

Se vier a Presidente, tem meu voto.

Jornal dos Tucanos na domingueira tá demais!

A edição de hoje traz FHC derramando mágoas sobre Lula; Arthur Virgílio levantando suspeita sobre pesquisa que dá empate técnico entre Dilma e Serra; Ronaldo Obidense Brasiliense levantando a bandeira pr'a não sair empréstimo ao Governo do Estado; cientista político tucano guardêncio torquato alarmado com a possibilidade de Stedile combater a candidatura Serra e Presidente Ségio Guerra do PSDB morrendo de medo da campanha que se aproxima. Notei ausência da Dora Tucana Kraemer! Os liberais tucanaram vergonhosamente!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Utilidade Pública - Cuidado!


CUIDADO em BARES, RESTAURANTES, IGREJAS e outros locais de encontros coletivos.


Bandidos estão dando de 10 x 0 em criatividade em nós e na Polícia, portanto, vamos acabar com isso....

Vejam: Você e seus amigos ou familiares estão num bar ou restaurante, batendo papo e se divertindo. De repente chega um indivíduo e pergunta de quem é o carro tal, com placa tal, estacionado na rua tal, solicitando que o proprietário dê um pulinho lá fora para manobrar o carro, que está dificultando a saída de outro carro.

Você, bastante solícito vai, e ao chegar até o seu carro, anunciam o assalto e levam seu carro e seus pertences, e ainda terá sorte se não levar um tiro....

Numa mesma noite, o resgate da Polícia Militar atendeu a três pessoas baleadas, todas envolvidas no mesmo tipo de história.

Repasse esta notícia para alertar seus amigos... O jeito, em caso semelhante é ir acompanhado! Chame alguns amigos para ir junto, e de longe verifique se é verdade.

Isto também pode acontecer, quando se está na igreja, supermercado... ou em outros locais de encontros coletivos.


Vitalmiro"Bida", mandante da morte de Dorothy Stang já está preso


Nem tudo está perdido. A Justiça começa a reparar um erro gravíssimo que foi inocentar,em um segundo julgamento, o mandante da morte da irmã Dorothy. Sua absolvição pela justiça do Pará foi uma vergonha mundial. Com o cancelamento do julgamento, o Sr. Bida retorna à prisão para aguardar um novo julgamento. Parabéns ao STJ.

Governador Arruda - Deboche de um canalha


Até quando esse senhor vai continuar rindo das nossas caras? Será que a corrupção, a falta de escrúpulos, a desonestidade, a desfaçatez, vai vencer?

Vascaínos por 1 dia.





Zico,Garrincha, Pelé e Zizinho, já tiveram o orgulho de vestir a camisa vascaína.

Vascão campeão brasileiro - 1974


Esse timaço ninguém esquece: Andrada, Miguel, Alcir, Fidélis,Moisés, Alfinete; Jorginho Carvoeiro, Zanata, Ademir, Roberto Dinamite e Luís Carlos.

Pélé faz gol pelo Vasco - Vídeo

É por isso que ele não esconde que é vascaíno.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Alter do Chão à noite - Praia do Amor


Esta é uma das fotos mais bonitas que já vi de alter do chão. Retirei do blog do Deputado Santareno Carlos Martins-PT (www.depcarlosmartins.blogspot.com). Curtam a foto.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Removendo o passado


Eu e meus irmãos Zizi e Leno. Estamos devidamente fardados para o 7 de Setembro. São os marinheiros da Escola São Luiz de Gonzaga, da professora Helena, em Santarém.