quarta-feira, 29 de abril de 2009

Farra de passagens

Filha de FHC pede demissão do gabinete de Heráclito Fortes:"O Senado é uma bagunça"



Folha - Funcionária do Senado para cuidar "dos arquivos" do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado "é uma bagunça", informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
"Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando. Você já entrou no gabinete do senador? Cabe não, meu filho! É um trem mínimo e a bagunça, eterna. Trabalham lá milhões de pessoas. Mas se o senador ligar agora e falar 'vem aqui', eu vou lá", disse Luciana.
Luciana ainda falou das horas extras em janeiro, durante o recesso. "Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador."

Charge do Bessinha

segunda-feira, 27 de abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

São Raimundo tá na final do Parazão!

Como já era previsto, o São Raimundo venceu a equipe do Clube do Remo por 2 X 1 no colosso do tapajós. Gols de Michel (de pênalti) e Garrichinha. Beto descontou para o Remo. Agora o leão tira férias até 2010 e o São Raimundo estará na copa do brasil e na na final do campeonato paraense.Parabéns Pantera Tapajônica.

João Ubaldo Ribeiro volta a fustigar o Congresso


Em sua coluna de hoje no JT, eis o que diz o escritor baiano:" E chega também desse papo besta, que tem enchido o País de ensaístas políticos que nunca leram o bê-á-bá de teoria política nenhuma, com essa conversa de que é irresponsável falar mal do Congresso, porque sem Congresso não pode haver democracia. Verdade meio discutível (sem imprensa livre, inclusive internet, é que hoje não acredito em democracia), mas vamos dar de barato, para não bater boca com quem está por fora até dos fundamentos e nem distingue Estado de Governo, como já peguei muitos. Tudo bem, mas Congresso de merda também não é indício nenhum de existência de democracia, pois perguntem se a Coreia do Norte não tem lá o seu Congresso, assim como teve e tem a maioria das ditaduras. Então, em nome da preservação da Democracia, protege-se um Congresso inepto, incapaz, omisso e malquisto e fecham-se os olhos a seus escândalos? Óbvio que um Congresso assim é que é o coveiro da democracia representativa e não os que procuram, por meios lícitos, corrigir seu curso desastroso e, a longo prazo, catastrófico. Quem faz o que faz é ele, não a imprensa, e o inimigo dele é ele, não a imprensa.
Aliás, historicamente, a maior parte da imprensa brasileira tem defendido as instituições democráticas, nas circunstâncias e visão de cada época. Grande parte dos políticos hoje estabelecidos, em qualquer nível, esquece o muito que deve à existência de uma imprensa livre. A qual, aliás, não esquenta demais com isso, porque sabe que dor de barriga não dá uma vez só.

sábado, 25 de abril de 2009

Revistas da semana!





Como já se previa as 3(três)representantes da grande elite calaram-se sobre o pito do ministro Joaquim Barbosa ao presidente do STF Gilmar Mendes. Apenas a Carta Capital abriu reportagem de capa para falar do episódio.

Domingo tem show de bola no Colosso do Tapajós!

A Voz do Povo II....

A voz do Povo..

André Cavalcante,esse é o cara tapajônico!



A justiça se fez. A FPF determinou e o jogo do São Raimundo será em Santarém. O próprio advogado falastrão do Remo é que pediu arrego e desistiu de questionar a decisão da Federação. Parabéns, André, pela postura firme na defesa dos interesses do São Raimundo. Demonstrou coragem, não se acovardando frente aos "pseudo-juizes" do TJD. Agora, cá pr'a nós, essa figura de relator chamado FIMMA, tem condições de julgar alguma coisa? André, você teve o dia de Joaquim Barbosa: "você falou pr'a essa tchurma do TJD, tudo o que tava entalado na garganta dos tapajônicos". Você é o cara da vez!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Remo desiste de ação e jogo do São Raimundo vair ser no Barbalhão!

O departamento jurídico do Clube do Remo representado pelo advogado Rubens Leão resolveu tirar a ação do Remo contra a Federação Paraense de Futebol em virtude da marcação da partida final do segundo turno do Parazão contra o São Raimundo para o Estádio Jader Barbalho em Santarém.

Rubens Leão,defendia que as finais do Parazão 2009 deveriam ser disputadas no Estádio Edgar Proença, o Mangueirão, de acordo com uma ata, assinada pelos clubes, antes do início da competição.Com a desistência do processo remista, o jogo entre São Raimundo e Remo pela segunda partida decisiva do segundo turno esta confirmado para às 17h do próximo domingo (26) no Estádio Barbalhão em Santarém.
A delegação do Clube do Remo viajará para a “Pérola do Tapajós” por volta das 13h45 deste sábado.A partida entre São Raimundo e Remo terá a arbitragem do gaucho Leonardo Gaciba da Silva que pertence ao quadro da FIFA.

Entrevista esclarecedora

Ações do documento "Violência agrária no PA teve queda recorde"
Autor(es): Caio Junqueira
Valor Econômico - 24/04/2009


A governadora do Estado que foi palco do mais recente conflito agrário de repercussão nacional, Ana Júlia Carepa (PT), vê armação da oposição ao seu governo para desqualificar os avanços que, segundo diz, ocorreram no Pará na questão agrária. De acordo com a governadora, o número de mortes no campo diminuiu e o de reintegrações de posse cumpridas aumentou.

A constatação, porém, contraria o embasamento do pedido de intervenção federal e impeachment proposto pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), presidido pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Para a governadora, a líder ruralista age sob comando do banqueiro Daniel Dantas, proprietário de centenas de hectares no Pará, dentre os quais a fazenda Espírito Santo, em Xinguara, onde ocorreu a troca de tiros entre seguranças e sem-terra, cujas imagens correram o país esta semana. A seguir, trechos da entrevista concedida ontem ao Valor, por telefone, por volta de 20h00. A assessoria de imprensa do banqueiro Daniel Dantas foi procurada, mas não foi possível contatá-la:

Valor: Qual avaliação da situação agrária no Pará?

Ana Júlia Carepa: Temos um governo que trata a questão agrária com o cuidado que ela merece. Somos campeão de diminuição de morte e violência no campo. Nos contrapomos ao governo anterior, que foi campeão nesse quesito. Pelos dados da Comissão Pastoral da Terra, em 2006, foram 24 mortes. Em 2007, cinco e em 2008 uma. Temos passado Abril vermelhos sem nenhuma morte. Não há qualquer situação de descontrole do Estado em relação às questões do campo.

Valor: Mas e conflito entre seguranças e sem-terra em Xinguara?

Ana Júlia: Não existe nenhum mandado de reintegração de posse para a fazenda Espírito Santo no município de Xinguara. O mandado que eles mostraram na televisão é em favor da fazenda Espírito Santo Retiro Baixa da Égua, em Marabá. Tem uma diferença aí de uns 100 quilômetros.

Valor: Mas não há outros mandados aguardando cumprimento? Fala-se em mais de 100.

Ana Júlia: Tínhamos 173 mandados de reintegração quando assumimos o governo em 2007, a maioria deles rurais, descumpridos pelo governo anterior. Não entendo porque ninguém pediu o impeachment lá atrás nem intervenção. Hoje são 63 mandados não-cumpridos, segundo a Procuradoria do Estado. E há um cronograma para que sejam cumpridos, acordado com a Justiça. Os primeiros que cumprimos foram dessa região Sul e Sudeste, que era onde havia mais mandados. Depois, combinamos com a Justiça e o Ministério Público para focar mais na Vara Agrária de Castanhal, região Nordeste do Estado. É nessa região que estamos cumprindo os mandados agora. Não posso atender só 60 pessoas. O governo anterior deixou 173, agora vou esquecer essas pessoas e atender alguém só porque tem poder econômico. E deixar para trás todas as outras pessoas que estão aguardando?

Valor: Então se não havia mandado a ser cumprido em Xinguara, por que razão houve essa repercussão?

Ana Júlia: Tem uma situação que é montada, coordenada, por um senhor, Daniel Dantas, que já há algum tempo tem diferenças com nosso governo. Desde senadora eu já o denunciava.

Valor: Mas qual o problema específico dele com o governo?

Ana Júlia: O governo do Estado, junto com o Iterpa, moveu uma ação contra a fazenda dele por descumprimento do contrato de aforamento de terras. Aquelas áreas dele eram afloradas com a finalidade de utilizar o imóvel para para exploração de castanhais. Eles descumpriram, promoveram atividade agropecuária, crimes ecológicos e comercializaram a área. Então há uma ação em trânsito e a Justiça suspendeu a matrícula e os títulos dessas fazendas em Xinguara.

Valor: E como a senhora avalia a reação da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) ao episódio, pedindo impeachment e intervenção no Pará?

Ana Júlia: Isso é reação dos empregados do Daniel Dantas, todos.

Valor: Da própria senadora Kátia Abreu (presidente da CNA)?

Ana Júlia: São todos empregados do senhor Daniel Dantas. Tem um poderio econômico por trás. É o caso de perguntar porque tinha tanta gente filmando na hora do conflito. Em que avião eles chegaram lá?

Valor: No dele?

Ana Júlia: Sim, claro. Toda a imprensa que estava lá tinha chegado no avião dele. Isso tudo é uma ação política de setores da oposição que, inconformados de estarmos realizando tantas ações no Estado em diversas áreas, inclusive nessa, que não foram feitas por quem hoje nos ataca, mas que esteve no poder estadual por 12 anos. Daí quando chega um grupo econômico forte fica achando que tem que ter prioridade.

Valor: E como a senhora recebe o pedido de impeachment?

Ana Júlia: Acho um desrespeito ao povo do Estado do Pará, que tem um governo que age e é eficaz nessa área do campo. Os números demonstram essa eficiência. Diminuímos as mortes, aumentamos as reintegrações cumpridas. Não vou promover massacres como o de Eldorado dos Carajás. O que alguns estão querendo é outro massacre para dizer que nós também promovemos massacre. É essa vontade que alguns setores têm. Tentam artificializar uma situação que não existe. Temos um Estado com cerca de 900 assentamentos e que até 2006 era campeão de mortes no campo. Hoje é campeão de diminuição de mortes no campo.

Da série Joaquim Barbosa, o cara!

Álbum de famiglia

Canalhada do TJD tira direito do São Raimundo!

Como todos já previam a cambada de canalhas do TJD resolveu punir o São Raimundo de Santarém, tirando o mando de campo para decidir o segundo turno do campeonato paraense. Louve-se a atitude do Diretor Técnico da FPF que não está nem aí pr'a palhaçada e resolveu manter o jogo para Santarém. Teve cidadão que já chegou com voto escrito para punir o São Raimundo. É muita palhaçada!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

O Lula tava errado, não são 300, são 594 picaretas!




(Em7 A)
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

(Em)
Eles ficaram ofendidos com a afirmação
Que reflete na verdade o sentimento da nação
É lobby, é conchavo, é propina e jeton
Variações do mesmo tema sem sair do tom
Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei
Uma cidade que fabrica sua própria lei
Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia
Se essa palhaçada fosse na Cinelândia
Ia juntar muita gente pra pegar na saída

(Em A E7 A)
Pra fazer justiça uma vez na vida
Eu me vali deste discurso panfletário
Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado
Por um par se sapatos, um saco de farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez
O congresso continua a serviço de vocês
Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão
Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição
Se eu fosse dizer nomes, a canção era pequena
João Alves, Genebaldo, Humberto Lucena
De exemplo em exemplo aprendemos a lição
Ladrão que ajuda ladrão ainda recebe concessão
De rádio FM e de televisão
Rádio FM e televisão

(Em7 A)
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor

(Em)
Eles ficaram ofendidos com a afirmação
Que reflete na verdade o sentimento da nação
É lobby, é conchavo, é propina e jeton
Variações do mesmo tema sem sair do tom
Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei
Uma cidade que fabrica sua própria lei
Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia
Se essa palhaçada fosse na Cinelândia
Ia juntar muita gente pra pegar na saída

(Em A E7 A)
Pra fazer justiça uma vez na vida
Eu me vali deste discurso panfletário
Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado
Por um par se sapatos, um saco de farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez
O congresso continua a serviço de vocês
Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão
Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição
Se eu fosse dizer nomes, a canção era pequena
João Alves, Genebaldo, Humberto Lucena
De exemplo em exemplo aprendemos a lição
Ladrão que ajuda ladrão ainda recebe concessão
De rádio FM e de televisão
Rádio FM e televisão
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

Porque os honestos não denunciaram?

O Congresso Nacional é imoral, corrupto, cínico. Muitos dirão que não se pode generalizar, que há políticos honestos no Congresso, políticos que não participaram da farra das passagens, da farra do nepotismo, da farra dos funcionários fantasmas -- como a filha de FHC, funcionária fantasma pretensamente a serviço do Heráclito Fortes --, da farra do pagamento de empregados domésticos com o dinheiro publico. Da farra de compras de carros luxuosos, da farra de contratos milionários com terceirizados parentes dos deputados e senadores. Mas por que os "honestos" não denunciaram há mais tempo o que ocorre no Congresso? Por que se calaram, fingindo que de nada sabiam? Por que esse corporativismo asqueroso de deputados e senadores? Esse Congresso é uma inutilidade, nada está fazendo pelo povo brasileiro e para o país. Está é sugando o dinheiro suado dos impostos, como uma alucinada tribo de vampiros sedentos, em beneficio próprio e de seus familiares. Uma hora pregam seus bundões nas cadeiras do Congresso para CPIs que não resultam em nada de bom para o país, armam um circo de horrores e palhaçadas para terem os holofotes da mídia, para serem lembrados nas eleições. Outra hora pregam os seus bundões nas poltronas dos aviões com suas famílias e namoradas, rumo a Paris, Miami, NY, Tóquio, Suíça, para seus deleites. Tudo pago com o dinheiro suado dos impostos. Os projetos, as leis, a votação de Medidas Provisórias de interesse do povo, que iriam beneficiar o povo, ficam nas gavetas, sentam em cima. Votam com rapidez só projetos de aumento de seus benefícios. Só usam a tribuna das casas para xingar, ofender e achincalhar os programas do Governo Lula, criticar as medidas tomadas pelo Governo Lula para enfrentar -- com sucesso -- a crise econômica mundial. Tentam impedir o Presidente Lula de governar. Que moral tem esse Congresso para fiscalizar o governo Lula, fiscalizar o PAC, fiscalizar obras as do PAC? O Congresso Nacional pode ser chamado de Congresso da Farra Cínica, vergonha nacional. Se fechasse, seria uma bênção para o país, tanto do ponto de vista financeiro como do ponto de vista moral.
Jussara Seixas

As sem-vergohices continuam no Congresso Nacional








Aumenta a lista dos que não tem vergonha na cara ao utilizar-se do dinheiro público para passear com seus familiares, amigos, amantes, etc. E aí aparecem nomes que tanto defendem a ética como a Luciana Genro, Protógenes, Gabeira. Até o presidente da Câmara tirou a sua casquinha! Assim não dá! Veja a lista completa!

Monitor de escândalos no Congresso 2009

Fernando Rodrigues
Colunista do UOL, em Brasília

(atualizada em 20.abr.2009)

Conheça quais são os principais casos de desvio de conduta dentro da Câmara e do Senado neste ano de 2009. Clique no nome do escândalo para ver o resumo correspondente.

  1. Verba indenizatória
  2. Castelogate
  3. Agaciel Maia e sua mansão
  4. Horas extras nas férias
  5. Chico Alencar (PSOL-RJ) contrata correligionário
  6. Diretor do Senado usava apartamento funcional para família
  7. Sarney utiliza seguranças do Senado no Maranhão
  8. Nepotismo terceirizado
  9. Tião Viana empresta celular à filha
  10. Os 181 diretores no Senado
  11. Assessora de Roseana Sarney era diretora
  12. Sogra fantasma no gabinete de Renan Calheiros
  13. Filha de FHC trabalha de casa para senador
  14. Diretora de comunicação em campanha
  15. Deputado Alberto Fraga (DEM-DF) e sua doméstica - 1
  16. Deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) e sua doméstica - 2
  17. Deputado José Paulo Tófano (PV-SP) e sua doméstica - 3
  18. Tasso Jereissati e os loucos por jatinhos
  19. Gráfica imprime material de campanha
  20. Funcionários de Adelmir Santana (DEM-DF) prestam serviço a vice-governador
  21. Ministro Hélio Costa (Comunicações) usa serviço de secretária paga pelo Senado
  22. Terceirização irregular
  23. Deputado Fábio Faria (PMN-RN) pagou viagens para Carnatal
  24. Ministros-deputados usam passagens da Câmara
  25. Deputados fazem viagens internacionais pagas pela Câmara
  26. Câmara e Senado fingem cortar gastos, liberam geral para passagens aéreas e perdoam todos os delitos passados
  27. Viúva de senador recebe sobra de passagens em dinheiro
  28. Ministros do Supremo Tribunal Federal entram na cota de passagens da Câmara
  29. Senador Gerson Camata acusado de uso de caixa dois
  30. Protógenes voou com passagens do PSOL
  31. Membros do Conselho de Ética usaram passagens para ir ao exterior
  32. Fernando Gabeira deu passagens para família ir ao exterior
  33. Michel Temer, presidente da Câmara, também usou passagens para "familiares e terceiros"

O argumento da inexistência de regras claras definindo o limite de sua utilização é fácilmente derrubada por um princípio básico do direito público: "Ao contrário do particular que pode fazer tudo que a lei não proíbe, o administrador só pode quando a lei determina ou autoriza. Trata-se do princípio da legalidade. O agente público age em nome do Estado e vinculado ao Estado”. Ou seja, se a lei ou a regra não davam permissão explícita, o uso indiscriminado de passagens estava proibido.

Só muito óleo de peroba pr'a essa turma!


domingo, 19 de abril de 2009

São Raimundo empata com Remo e espera Leão em Santarém











Terminou há pouco no Mangueirão. Foi 1 x 1. O São Raimundo poderia ter chegado à vitória, não fosse os gols perdidos pelo atacante Michel, no finalzinho do primeiro e segundo tempo. Ainda teve a bola na trave do Garrichinha. O Pantera jogou com personalidade e tem tudo para levar o segundo turno do campeonato paraense. O Barbalhão vai ferver, no próximo domingo.

Mais semvergonhice no Congresso..agora é Lúcia Vânia do PSDB..


Em sua coluna de hoje no JT, o elio gaspari traz mais uma peratilce de uma nobre senadora pelo PSDB de Goiás. A Sra. Lúcia Vânia apresentou uma emenda ao texto daMP 449, concedendo a todas as empresas brasileiras que exportaram mercadorias e serviços até dezembro/2002 um crédito tributário 15% sobre o valor dessas operações. A tunga ficará em torno de R$ 250 bilhões. O festim beneficiará uns 30 mil empresários e investidores, mas custará, pasmem, meus amigos: 20 VEZES O BOLSA FAMÍLIA, que beneficia 50 milhões de pessoas. Onde é que nós vamos parar com tamanha desfaçatez?

Tucana Dora Kramer fala das semvergonhices do Congresso!





Dando uma folga neste domingo às constantes críticas ao governo Federal, a tucana Kramer, abriu um espaço pr'a falar das semvergonhices reinantes no Senado e Câmara Federal, e só agora verificou que o Congresso não tem controle interno e que os congressistas rejeitam o controle externo da opinião pública. Só agora ela vê que o Legislativo é controlado pelo próprio Legislativo. Vale pena ler sua opinião. Ei-la: "

O Congresso não tem controles internos, os congressistas rejeitam o controle externo da opinião pública; logo, o Legislativo é um Poder descontrolado.Embora as premissas sejam corretas, a conclusão lógica é apenas teórica. Na prática, o Legislativo é controlado sim: por interesses do Executivo, por força do corporativismo, pelo domínio dos grupos de pressão, pela dinâmica do fisiologismo, pela ótica do privilégio.

Uma série de disfunções cuja origem pode (e deve) ser discutida, mas cujo resultado já é indiscutível: a completa deformação do conceito da representatividade popular. Dificilmente a um cidadão ou entidade ocorre fazer do Congresso um instrumento de transformação, seja do que for: de uma situação específica ou de uma causa coletiva. Esse sentimento nasceu na instalação da Assembleia Nacional Constituinte, em 1987, floresceu cheio de exageros e equívocos por quase dois anos e começou a morrer no fim de 1988, com a promulgação da nova Carta.

O que é hoje o Parlamento? Não é um representante à altura da expectativa dos representados, não é atuante, sequer é um Poder transparente como reza a lenda. É, sim, vulnerável por ter se tornado acessível a interferências de toda sorte, ter aberto gradativamente mão de suas prerrogativas e, com isso, ter perdido autonomia.

O Legislativo está de pernas para o ar, cada vez mais próximo da seguinte encruzilhada: ou se moderniza e se enquadra às exigências de uma sociedade democrática, ou será uma instituição decorativa. Dentro da normalidade institucional – a única forma aceitável de ação – só quem pode deter esse processo de decomposição são os próprios congressistas, pois foram eles que se deixaram subtrair nas atribuições a eles conferidas.

Não debatem as grandes questões de interesse nacional, a menos que esteja em jogo alguma disputa entre governo e oposição. Não encaram com seriedade a função fiscalizadora, porque se dividem em dois grandes grupos: um defende todas as ações do governo, incluídas as erradas e, não raro, as criminosas; e outro condena qualquer coisa que faça o governo, sem distinção de qualidade ou propriedade.

As poucas tentativas de criação de espaços de bom debate e de construção de propostas referidas no bem comum acabam caindo no vazio, atropeladas por algum tipo de interesse que se faz preponderante.

Não assumem a ferro e fogo a tarefa de legisladores. Obrigam o Judiciário a preencher os vazios dessa omissão ou deixam que o Executivo faça gato e sapato das medidas provisórias, mesmo tendo o Legislativo o poder constitucional de decidir se as MPs podem tramitar ou se devem ser devolvidas ao gabinete presidencial.

Não se preocupam com a depuração interna, com a melhoria da qualidade do serviço prestado, em abrir espaços para os melhores quadros. Tudo parece virado do avesso: os líderes de bancadas, principalmente na Câmara, de um modo geral são deputados sem qualificação nem reconhecimento interno ou externo pelo mérito do exercício parlamentar.

Os melhores estão dispersos, relegados ao ostracismo, sobrepujados por personagens menores, alijados do núcleo de poder efetivo. A perda de qualidade, a ascensão do baixo clero ao cardinalato é algo tangível dentro do Congresso.

Os parlamentares têm consciência disso, sabem que enquanto prevalecerem as nulidades não há possibilidade de melhorar. O problema maior é que os deputados e senadores não envolvidos em desvios, com uma noção mais adequada do Parlamento e, por que não dizer, imbuídos de espírito público, não dão sinais de reação. Um ou outro atua de forma isolada, faz um gesto pontual, é reconhecido, festejado, mas nada se transforma em movimento coletivo. Desse jeito, fica impossível a população distinguir quem tem qualificação de quem é totalmente desqualificado.

A proposta do ministro da Justiça, Tarso Genro, de que se diferenciem os políticos e se condenem os ruins, absolvendo a instituição do Congresso, é boa, mas inexequível no momento. Pelo simples fato de que não há uma maneira de fazer a separação. Para isso seria necessário que a banda boa encontrasse alguma forma de se destacar, mostrando à sociedade condutas e raciocínios diferentes.

“Prestigiar a Câmara e o Senado”, como sugere o ministro Tarso Genro, não é solução, porque não é possível conferir prestígio a duas Casas que diariamente produzem razões para o desprestígio. Não são todos os que transgridem? Não. Então, não seria normal, e até indispensável, que quem não transgride reagisse?

Seria. No entanto, todos se deixam igualar. Ou se calam, como se as denúncias fossem problemas exclusivos dos denunciados, ou se associam às queixas contra as notícias dos malfeitos, sem criticar os malfeitores.

Se os bons não condenam os maus, se aceitam o papel de reféns do prejuízo socializado, deixam de ser diferentes, passam a ser cúmplices por omissão e avalizam a equivocada conclusão de que os gatos são todos pardos."

A lenga lenga da saúde municipal continua..







Agora é o Vice-prefeito Anivaldo Vale que continua com a lenga lenga de que o grande culpado pelo caos na saúde dos PSM's de Belém é o interior do Estado. Na coluna do Ronaldo Obidense do JT, ainda culpa São Pedro pela situação caótica das ruas abandonadas de Belém. Nobre Deputado, não tente justificar o injustificável. Arregace as mangas e tente por ordem nas coisas.

Arthur Virgilio 5% bufão, não toma jeito mesmo!


Na ediçao de hoje do Jornal de Tucanos, o agora dublê de colunista, Arthur Virgilio 5% bufão, tenta levantar debate sobre o tamanho da máquina federal, como uma tentativa de desviar o assunto das semvergonhices verificadas na Câmara e Senado FEDE ral. Onde estava o nobre senador que nunca se posicionou sobre as irregularidades de seus comparsas? Porque se calou? Se cala, consente. É conivente. Ora vá se catar! Vá criar vergonha na cara!

Revistas da Semana




sábado, 18 de abril de 2009

E a farra continua...




A farra do Congresso.. a série


Da série.. A farra no Congresso Nacional..

A farra no Congresso Nacional continua...

Conheça quais são os principais casos de desvio de conduta dentro da Câmara e do Senado neste ano de 2009. Clique no nome do escândalo para ver o resumo correspondente.

  1. Verba indenizatória
  2. Castelogate
  3. Agaciel Maia e sua mansão
  4. Horas extras nas férias
  5. Chico Alencar (PSOL-RJ) contrata correligionário
  6. Diretor do Senado usava apartamento funcional para família
  7. Sarney utiliza seguranças do Senado no Maranhão
  8. Nepotismo terceirizado
  9. Tião Viana empresta celular à filha
  10. Os 181 diretores no Senado
  11. Assessora de Roseana Sarney era diretora
  12. Sogra fantasma no gabinete de Renan Calheiros
  13. Filha de FHC trabalha de casa para senador
  14. Diretora de comunicação em campanha
  15. Deputado Alberto Fraga (DEM-DF) e sua doméstica - 1
  16. Deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) e sua doméstica - 2
  17. Deputado José Paulo Tófano (PV-SP) e sua doméstica - 3
  18. Tasso Jereissati e os loucos por jatinhos
  19. Gráfica imprime material de campanha
  20. Funcionários de Almeida Lima (DEM-DF) prestam serviço a vice-governador
  21. Ministro Hélio Costa (Comunicações) usa serviço de secretária paga pelo Senado
  22. Terceirização irregular
  23. Deputado Fábio Faria (PMN-RN) pagou viagens para Carnatal
  24. Ministros-deputados usam passagens da Câmara
  25. Deputados fazem viagens internacionais pagas pela Câmara
  26. Câmara e Senado fingem cortar gastos, liberam geral para passagens aéreas e perdoam todos os delitos passados
  27. Viúva de senador recebe sobra de passagens em dinheiro
  28. Ministros do Supremo Tribunal Federal entram na cota de passagens da Câmara

E a farra no Congresso continua....

terça-feira, 14 de abril de 2009

Mais uma da série Lula O K R A

Coisas excitantes

Na sala de aula, o Joãozinho está sentado na 1ª fila. O professor pede aos alunos para darem exemplos de coisas excitantes:


- Café! - responde a Maria.

- Muito bem - diz o professor.

- Álcool! - responde o Antonio..

- Muito bem - diz o professor.

- Uma mulher nua! - responde o Joãozinho.

O professor diz num tom de voz severo:

- Quero que você diga ao seu pai para vir falar comigo amanhã.

No dia seguinte o professor repara que o Joãozinho está sentado na última fila. Ele pergunta:

- Joãozinho, você deu o recado ao seu pai?

- Dei sim, professor.

- E o que ele disse?

- 'Se o teu professor não fica excitado com uma mulher pelada é porque ele é viado! Fica longe dele, filho!...

Censura no Quinta Emenda!!!!

Deu ontem no Quinta Emenda, do Juvêncio Arruda: "Juíza Ordena Retirada de Posts"

Cumprindo liminar deferida pela juíza da 3ª Vara Cível da capital, dra. Teresinha Moura, em ação movida por Elias Sefer e outros, o blog informa aos seus leitores que retirou dos arquivos alguns posts referentes ao caso Sefer.
O poster vai levar a papelada aos seus advogados.
Até mais tarde.

Podemos ou não podemos chamar isso de censura? Foi o Jeso, o Nelson Vinnenci! Onde vamos parar?

Ao Juvêncio, nossa solidariedade!

domingo, 12 de abril de 2009

Congresso irrelevante?




Em meio à toda trapalhada dos "ilustres" membros do Congresso Nacional, ganha força as vozes que se levantam contra essa representação da República. Acompanhando a onda iniciada pelo Senador Cristovão Buarque, neste domingo o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro, na edição do Jornal dos Tucanos, pôe lenha na fogueira, dizendo, dentre outras coisas que o Congresso não perdeu absolutamente relevância. Ele continua indispensável por várias razões, dentre as quais: 'Sem o Congresso, estaríamos gastando muito menos e deixando de desbastar o patrimônio de xingamentos, pragas e invectivas insultuosas em que tanto abunda nossa língua"..."teria percebido que deputado e senador não têm, já de muito, a menor relevância para o povo. Só os apadrinhados, parentes e amigos é que iam sentir, se vocês todos estuporassem fedendo a enxofre, para nunca mais ninguém os ver, que não o Grão-Tinhoso. Querem ver, façam uma pesquisa séria aí."...."Para os governantes, o Congresso tem toda a utilidade que esbocei acima e mais alguma. Isto porque quem se tornou irrelevante mesmo foram os cidadãos, aos quais cabe somente pagar impostos para os governantes furtarem ou desperdiçarem e votar para legitimar quem os escorcha e furta."

Não é, que começo a concordar com o tucano Ubaldo!!!!

domingo, 5 de abril de 2009

Pacote Habitacional - Stephen Kanitz

Lula é o cara




*Marcelo Carneiro da Cunha

É dura a vida de colunista e escritor. Não adianta eu falar, insistir, berrar aqui nesse espaço ou onde mais me deixarem à solta. Tem que vir o Obama pra dizer em alto e bom inglês que o Lula é o cara, Lula is the man, e aí sim, a imprensa repete aos milhões, o Fernando Henrique tem um choque anafilático de tanta inveja e todo mundo cai na real.

Isso não significa que eu não tenha críticas ao Lula ou ao partido. Minha relação com eles é mais ou menos a que eu mantenho com as mulheres: gostaria que fossem muito diferentes, mas, olhem só as alternativas! Vivemos em um mundo real, com defeitos reais, consequências infelizes da nossa humanidade. Compreender esse mundo e governar para ele, tentando ao mesmo tempo torná-lo melhor, com direito a alguma quantidade de sonho, é o que diferencia um político competente de um estadista. E Lula é um estadista, o maior que já tivemos.

Eu acho que boa parte desse preconceito contra o Lula é preconceito mesmo, do ruim. Olhem o que eu ouvi ontem mesmo de uma moradora de um bairro nobre daqui. Ela explicou que não torce para o Corinthians, porque, afinal “tenho todos os meus dentes e conheço o meu pai”. Uffff.

Lula, por exemplo, que mal conheceu o pai, na infância, e não sei quanto aos dentes, mas sei quanto aos dedos, torce para o Corinthians. E eleger o Lula foi um momento sublime para os brasileiros porque ele representou a nossa aceitação de nós mesmos por nós mesmos, condição essencial para uma nação ser algo maior do que um mero país. Eleito, Lula nos libertou e o Brasil deu o salto que todos vivem, mesmo que não queiram ver.

Na América Latina, e eu leio a imprensa dos nossos vizinhos, Lula é idolatrado como um grande líder nacional, que ama seu povo e se dedica a defender os seus interesses, ao mesmo tempo em que tenta sinceramente ajudar e integrar os que nos rodeiam. Somos admirados por que passamos a nos levar a sério e deixamos de puxar o saco do primeiro mundo, como fazia o nosso pomposo FHC. Barramos espanhóis (inocentes, claro) na fronteira exigindo tratamento decente aos nossos viajantes que entram na Europa. Lula não tem medo de ninguém e exige estar no G-20, mas junto com o G-8, ou onde quer que se decida alguma coisa.

Lula ajudou Chávez a sobreviver e hoje o enche de elogios, enquanto sabota seus piores planos e ajuda o Brasil a vender e ganhar muito com a Venezuela. Garantiu o empate na quase guerra de araque entre Colômbia e Equador, fazendo o Brasil atuar como o líder que tem que ser. Lula abriu agências da Embrapa em países africanos, onde nossa biotecnologia tropical vai ajudar a combater a fome e criar uma agricultura moderna. Ele também decidiu que não vamos exportar petróleo do pré-sal, coisa de país atrasado, e sim derivados com alto valor agregado. Isso não é lá visão geopolítica e estratégica? Viajou aos países árabes, nunca antes assunto para nossos governantes e criou laços que hoje se transformam em comércio, bom para todos.

Aqui dentro, já que o Brasil também é assunto, manteve sim a política econômica anterior, mas lhe deu a direção social que faltava. E se alguém acha que isso foi coisa pouca, imaginem as pressões que Lula sofreu, às quais teve que resistir, enquanto a Argentina, aqui ao lado, experimentava heterodoxias com o Kirchner e crescia 10% ao ano. Imaginem o que foi para um ex-torneiro mecânico peitar toda a suposta elite econômica instalada nos principais veículos de comunicação, que tentavam dizer a ele para onde apontar o nariz e que aprendesse a obedecer ou o mundo iria cair, culpa dele. Quem resiste a tudo e segue firme no caminho em que acredita é um líder. L-Í-D-E-R. Acerta e erra, mas lidera.

O maior mérito do Brasil de hoje é nosso, do povo brasileiro. Fomos nós que soubemos mudar, acabar com o PFL, optar pelo moderno e, por isso, hoje nosso destino se divide entre dois partidos e projetos viáveis, PSDB e PT. Se os dois são viáveis, o PT é mais generoso, e por isso a minha escolha.

Provavelmente seguiremos crescendo e nos afirmando como nação moderna e emergente, capaz de alimentar a si e ao mundo, o que para mim já está uma beleza, obrigado. Mas, alguém aí ousa comparar o Lula a gente um tanto insípida, inodora e incolor, como Aécio, Serra e mesmo a Dilma? Vamos talvez seguir rumo à prosperidade, mas de um jeito tão mais sem graça. Vocês conseguem imaginar algum desses nomes acima fazendo a frase sobre “banqueiros brancos e de olhos azuis, que achavam que sabiam tudo de economia” que hoje é repetida no mundo inteiro?

Lula, para mim, representa o fim do enorme desperdício que nosso país sempre praticou, ao ignorar a humanidade e inteligência do seu povo, acusando-o de ser pouco escolarizado. Eu tenho o privilégio de, de tempos em tempos, encontrar com leitores de grupos de EJA (Educação de Jovens e Adultos), na prática turmas de pedreiros, domésticas, carpinteiros, eletricistas; gente que deixou a escola quando criança e voltou agora, para aprender, inclusive, a ler. E ser lido por essas pessoas é uma enorme honra para um escritor que gosta de ser lido. E eles leem como ninguém, minha gente. Com uma garra e encantamento de arrepiar. E raramente têm a chance de trazer essa visão absoluta do mundo, essa experiência toda a para vida do nosso país. Lula, prezados leitores, fez e faz exatamente isso.

Eu conheço meu ilustre pai, para o bem ou para o mal, tenho praticamente todos os dentes e certamente todos os dedos, o que me coloca em uma camada, digamos, privilegiada, no Brasil. Mas, mesmo que não seja exatamente a minha cara, Lula consegue ser a cara brasileira da minha alma, de tantas outras almas de nosso país e, por isso mesmo, ele é, tem sido e vai ser o cara. O Cara, a nossa cara.

Pelo que eu conheço do mundo, essa coluna vai atrair toda uma desgraceira pra cima desse colunista. Pois, muito bem, que venha. Esperar menos do que isso, estar menos preparado do que estou para combater o que vier, seria um desrespeito desse cidadão agradecido aqui, ao seu presidente, a quem tanto admiro e por quem tenho mais é que brigar mesmo. Podem vir, serão todos bem recebidos, e vamos em frente, nós e o Cara, fazer o debate e o país de que tanto precisamos.

Dizer “Esse é o cara” afirma a negritude do Obama e sua admiração por Lula. Vivemos melhor em um mundo assim, de aceitações, reconhecimentos, sinceridades. Se eles, que são políticos, podem, então a gente pode tudo, até mesmo torcer para o Corinthians, imagino, nesse admirável mundo novo que o século 21 nos traz.


Marcelo Carneiro da Cunha é escritor e jornalista. Escreveu o argumento do curta-metragem “O Branco”, premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos “Simples” e o romance “O Nosso Juiz”, pela editora Record. Acaba de escrever o romance “Depois do Sexo”, que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances “Insônia” e “Antes que o Mundo Acabe”.

Revistas da Semana - Capas

Tem matéria pr'a todo gosto. Como sempre, a imprensa golpista deu pouco destaque para o amigo do Obama, o politico mais popular do mundo.


sábado, 4 de abril de 2009

O Brasil de Lula sai bem na foto!


Do blog de Ricardo Kotscho:
Na foto dos 31 líderes mundiais reunidos quarta-feira no encontro ampliado do G20 em Londres para decidir os novos rumos do planeta diante da crise, o presidente Lula aparece sentado, sorridente ao lado da rainha Elizabeth 2ª e do anfitrião, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown.
Atrás dele, em pé, com o mesmo sorriso franco, está o homem mais poderoso do mundo, Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos, que deixou o Clóvis Rossi tão encantado durante uma entrevista que nem falou da foto em sua coluna.
Pode parecer um detalhe banal, tanto que a foto não está nem na primeira página da Folha, o jornal que assino e leio no café da manhã. Também não se faz, nos caudalosos textos das páginas internas, qualquer referência à posição privilegiada do nosso presidente na foto oficial.
Quais foram os critérios? Quem determinou onde ficaria cada um dos líderes? Gostaria de saber. Será que não havia nenhum repórter lá quando este time dos donos do poder mundial se ajeitou e posou para a fotografia?
Trata-se de uma imagem emblemática sobre a nova posição que o Brasil ocupa no mundo, pois até pouco tempo atrás não era tão comum o nosso país participar de reuniões deste porte, muito menos o presidente brasileiro sair tão bem na foto, cheio de graça e moral.
“Para um torneiro-mecânico até que está bom demais…”, eu costumava brincar com ele quando o acompanhava a estas reuniões nos dois primeiros anos de governo. Até para o próprio Lula, acho que tudo isso já virou rotina e nem lhe chama mais a atenção.
Mais importante do que a imagem, porém, é a nova atitude da delegação brasileira nestes encontros. Ao invés de ir lá mendigar ajuda ao FMI para não quebrar, agora o Brasil toma a iniciativa de propor uma reforma deste organismo multilateral _ e se propõe a ajudar os países mais pobres.
“Vamos falar de igual para igual. Se for necessário colocar dinheiro como empréstimo, desde que não diminua nossas reservas, não tem problema. O Brasil não vai agir como se fosse um paisinho pequeno sem importância”, avisou Lula na entrevista que concedeu na viagem de trem até Londres, depois de almoçar com o presidente francês Nicolas Sarkosy, em Paris.
Ele agora pode falar isso porque o Brasil durante seu governo não só zerou a famigerada dívida externa como tem hoje mais de 200 bilhões de dólares em reservas internacionais.
Em seis anos e três meses de governo, o antigo líder sindical mudou a cara do Brasil lá fora e é recebido e respeitado pelos principais líderes mundiais como um igual. Hoje à tarde, por exemplo, terá um encontro bilateral solicitado pelo presidente da China, Hu Jintao.
Lula, de fato, não precisa ler os jornais brasileiros para saber o que pensam os homens que decidem os destinos da economia mundial. Fala diretamente com eles e por eles é ouvido como jamais aconteceu antes com qualquer outro presidente brasileiro.
Sei que alguns leitores vão se sentir injuriados e pessoalmente ofendidos com o texto acima. Mas estes são os fatos, meus caros amigos, não há mais como negar. E me sinto muito feliz por poder relatá-los a vocês, ao contrário de alguns colegas que insistem em esconder a realidade.

Pecados Capitais

A deliciosa charge de Chico Caruso na edição impressa de O Globo ontem, 3, revela uma faceta muito conhecida de quem conhece FHC, uma carreta de vaidade e inveja.
Mesmo homenageado com carradas de títulos "Doutor Honoris Causa" em sua longa carreira acadêmica e política, muito mais na segunda (9) do que na primeira (2), é realmente insuportável ver Lula - logo êle! - receber um título que jamais receberia, e talvez o que mais tenha almejado na sua longa trajetória: o de presidente mais popular do mundo.
Mas o mundo não poderia dar-lhe o que o país recusa, com razão.
Se os discutíveis méritos políticos de FHC são modestos, os indiscutíveis méritos acadêmicos de FHC , entretanto, deveriam ser reverenciados com uma pitada a mais de comedimento.
Reconhecido por acólitos e apressados, e depois por correligionários, como o pai da Teoria da Dependência, em verdade deve-se a chilenos e argentinos - e brasileiros como Theotônio dos Santos, bem mais do FHC - a condição de construtores do mais importante paradigma científico das ciências socio políticas erguido na América Latina.
Hábil desde sempre na difusão de sua marca pessoal, ao menos uma vez não hesitou em contornar práticas inter pares nos tempos de academia. Uma delas consistia em dividir com um colega a colaboração dos textos mais importantes. O colaborador, naturalmente, era consignado como co-autor da obra, nominado logo abaixo do autor nos créditos da publicação.
Certa vez, dominado pelo fascínio que lhe causou a colaboração de um texto para Carlos Estevam Martins, FHC entregou-se à volúpia do desejo, dirigiu-se à editora e inverteu a ordem dos nomes, uma prática não exatamente incomum nas academias, também desde sempre e mundo afora.
A inveja é global e milenar. Feito a vaidade.
Contou a um amigo essa passagem de nível da vida de FHC o mestre Octavio Ianni, que fez parte da lendária Escola Paulista de Sociologia ao lado de Florestan Fernandes, seu principal nome.
Contou mais. Aposentado compulsoriamente e com direitos políticos cassados em 1969, Iani retornou ao Brasil em 1978 mas só retomou sua cátedra da USP em 1998. A reintegração dependia dos pares no departamento de Sociologia e o grupo comandado por FHC levou dez anos para fazê-lo.
Ao mestre Ianni dedico, tão distante, esta postagem, justo no dia que completa cinco anos de morto.
FHC morre em vida.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Belém no fundo do Caos


A cidade viveu mais um dia "daqueles" na última terça-feira, 31 de março. Não se tem notícia de chuva maior, pelo menos nos últimos 20 anos. Choveu sem parar durante 14 horas em Belém. A umidade relativa do ar "bateu" nos 97 graus, ou seja, a cidade por pouco não se dissolveu. Com as águas de março, temos de conviver com muitos "tombos da ribanceira" no cenário de caos e terra arrasada em que a cidade se transforma a cada nova chuva. É certo que as mazelas urbanas podem ser debitadas a muitos atores do passado, agentes públicos que em várias gestões deixaram de realizar as obras de saneamento básico que há muito a cidade reclama, por omissão ou simplesmente por entenderem que tais ações não rendem votos... Nem por isso o atual gestor da cidade pode transferir suas responsabilidades, culpando a natureza ou, simplesmente, atribuindo esse quadro de abandono a "heranças malditas". A terça-feira do caos revelou uma cidade sem governo e uma população assustada e perplexa.
Com os canais transbordando, as ruas viraram rios, muitos carros enguiçaram e o trânsito, já complicado, simplesmente parou. Casas inundadas de água e lama, pessoas aflitas tentando carregar seus pertences "salvados" davam as cores dramáticas de uma cidade abandonada à própria sorte e à beira do estado de calamidade pública. Nessas horas, simplesmente não se vê um só agente público nas ruas... Todos parecem mergulhar nas águas da indiferença e da omissão. Os guardas da CTBel, tão ágeis no manuseio do talão de multas, também somem, certamente por entenderem que os carros parados não podem ser multados...
O caos só não é mais desolador porque surgem, nessas horas, os chamados "líderes-temporões", pessoas do bem que se dispõem a servir seus semelhantes e ajudá-los em situações de risco, sem nada cobrar em troca. Paralisado durante duas horas no trânsito engessado, assistimos ao trabalho voluntário desses verdadeiros "anjos do asfalto". Em tais momentos, somos levados a acreditar que nem tudo está perdido quando ainda existem pessoas capazes de tão edificantes gestos de solidariedade e desprendimento. Valores difíceis de serem encontrados em gestores eleitos para cuidar da "coisa pública", que, em sua maioria, confundem com a "privada".

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Há uma grave crise de governabilidade em Belém, que também se reflete no estado agônico da saúde pública, com seguidas mortes por omissão de socorro nos pronto-socorros municipais, que não dispõem de médicos plantonistas em todos os turnos, sem falar no sucateamento de suas instalações e da falta de medicamentos básicos.
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Gestores de uma cidade como Belém, quase flutuando sobre uma lâmina de água,
não podem alegar surpresa ou perplexidade com o fenômeno das águas de março, simplesmente porque todos os anos ele se repete, atualmente com maior intensidade, em razão das alterações climáticas provocadas pelo desmatamento e outras ações predatórias do homem sobre o meio ambiente.
Canais, valas e bueiros entupidos de lixo, que provocam os alagamentos de vias e monumentais engarrafamentos também revelam incompetência e omissão dos agentes públicos. Drenagens periódicas nos canais poderiam reduzir bastante seus efeitos sobre a população que mora nas partes mais baixas da cidade.
Os problemas da cidade estão se agravando diante da absoluta falta de providências e soluções, por mais simples que sejam.
Há uma grave crise de governabilidade em Belém, que também se reflete no estado agônico da saúde pública, com seguidas mortes por omissão de socorro nos pronto-socorros municipais, que não dispõem de médicos plantonistas em todos os turnos, sem falar no sucateamento de suas instalações e da falta de medicamentos básicos.
Enquanto isso, o prefeito Duciomar está "consumindo energias" para impedir a CPI da Saúde, planejando construir pontes para ligar Outeiro a Mosqueiro e arrumando as malas para um "périplo" pela Itália... Para o homem das "obras estruturantes" não existe crise. Que crise? Afinal, sua visão sobre os problemas urbanos de Belém deve estar totalmente "collorida" , pois sua "ótica" é genérica...

Postado no http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/, em 03.04.2009

Marcelo Corrêa assume Secretaria de Meio Ambiente de Santarém



Está no blog do www.jesocaneiro.com:

O novo titular da pasta de Meio Ambiente de Santarém, Marcelo Corrêa, assina o termo de posse no cargo, sob os olhares atentos do vereador Maurício Corrêa (à esq.) e do prefeito interino José Maria Tapajós.

A torneira fechou


O juiz federal da 5ª Vara, Antonio Carlos Almeida Campelo, deferiu nesta quinta-feira liminar requerida pelo Ministério Público Federal e mandou bloquear recursos próprios do Município de Belém no valor de R$ 17.895.961,34, a serem destinados ao setor de Saúde. Na mesma decisão, o juiz submete a aplicação das verbas de futuros repasses federais, destinados à saúde, a uma comissão tríplice e manda que seja feita uma auditoria na Secretaria de Saúde do Município.
Os R$ 17,8 milhões bloqueados por determinação de Campelo deverão ser transferidos para uma conta aberta no Banco do Brasil. A União fica impedida de repassar novas verbas para a Saúde do Município. Os recursos, diz o magistrado, deverão ser depositados numa conta à disposição o Juízo da 5ª Vara. Os valores, segundo a decisão, serão liberados "somente mediante solicitação do secretário Municipal de Saúde, após aprovação da comissão tríplice com representantes dos governos Federal, Estadual e Municipal e parecer do Ministério Público Fedearal."
Na decisão, Campelo aplica multa no valor de R$ 850 mil ao prefeito de Belém, Duciomar Gomes da Costa, e de R$ 100 mil a cada um dos ex-secretários municipais de Saúde, Paulo Edson Furtado de Souza, João Alexandre Orguem Gouveia e Rejane Jatene, por "não terem prestado informações acerca da destinação da verba pública federal". E qualquer servidor ou órgão que descumprir as novas decisões contidas na liminar sujeitam-se, separadamente, à multa de R$ 1 milhão.
O juiz da 5ª Vara determinou ainda que a União providencie, por meio do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), em caráter de urgência, a realização de Auditoria na Secretaria de Saúde do Município de Belém, "possibilitando uma avaliação operacional dos serviços públicos de saúde prestados pelo município, principalmente da aplicação das verbas federais, no prazo máximo de 60 dias."
Campelo tomou ao apreciar ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal e após ter feito, na última terça-feira, uma inspeção judicial nos Pronto-Socorros Municipais do Guamá e da travessa 14 de Março, no bairro do Umarizal, em Belém. O magistrado verificou pessoalmente as condições em que se encontram os dois hospitais e conversou com médicos e pacientes.
A inspeção foi acompanhada pela procuradora da República Ana Karízia Teixeria, que coordena a área dos Direitos do Cidadão do MPF; pelo procurador-chefe da Advocacia Geral da União, Mauro Ó de Almeida, e por procuradores do Município de Belém.
Na decisão, Antonio Carlos Campelo diz que observou, durante a inspeção judicial, "graves deficiências no serviço de saúde prestado pelo Município. Como exemplo, cito as más condições das instalações e dos equipamentos utilizados nas unidades, atrasos no fornecimento de alimentação aos pacientes, falta de leitos com pacientes acomodados em macas nos corredores, equipamentos com defeito até mesmo em Unidades de Tratamento Intensivo, atraso de atendimento médico, ausência de medicamentos e de alimentação parenteral, dentre outras inúmeras impropriedades pontuais".A conclusão do juiz é a de que "os recursos federais, destinados para a área de saúde, recebidos pelo Município de Belém, não estão sendo geridos adequadamente, havendo uma situação de tão grande caos, que exige a intervenção imediata do Poder Judiciário no sentido de controlar a efetiva utilização desses recursos."

Fonte: Assessoria de Comunicação da Justiça Federal em Nova Déli

www.quintaemenda.blogspot.com, em 02.04.2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Tasso Jereissati paga avião fretado com dinheiro do Senado

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem o hábito de usar parte de sua verba oficial de passagens aéreas para fretar jatinhos que são pagos com recursos do Senado, informa reportagem de Fernando Rodrigues e Fábio Zanini, publicada nesta quinta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). O ato da direção da Casa que regula o benefício não permite esse tipo de procedimento, mas o tucano diz ter obtido autorização especial para fazer as suas viagens.

Entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). Tasso admite os gastos, mas somente de R$ 358 mil.

O senador tem seu próprio avião, um jato Citation, mas afirma que recorre a fretamentos quando o seu não está disponível.

Ele diz que a autorização foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas foram autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora.

O congressista emite a passagem no nome de quem quiser e não precisa prestar contas. "O controle é do parlamentar", confirmou Odair Cunha (PT-MG), terceiro-secretário da Câmara, responsável pela administração da cota dos deputados.

E esse Senador ainda se intitula um paladino da moral e dos bons costumes! Como é que pode, fazendo farra com o dinheiro dos outros!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Coronel Jarbas Passarinho "O senhor não tem as mãos limpas"

A frase acima foi o que ouviu o ex governador, ministro e senador Jarbas Passarinho, que passou um belo constrangimento que em nada se compara a indgnação e revolta de Ivo Herzog (filho do jornalista Wladimir Herzog, torturado e morto em São Paulo) durante a ditadura militar que por 21 anos perseguiu, cassou, torturou e matou segmentos das forças esquerdistas brasileiras que combateram essa excrecência chamada jocosamente por Passarinho de "Contra-Revolução".

O embate foi durante a gravação do programa "3 a 1" que irá ao ar, logo mais à noite, na TV Brasil, cujo tema de hoje é: 45 anos do golpe militar de 1964.

Imperdível!