quinta-feira, 31 de maio de 2012

Lula ficou bom do câncer? Pau nele...

 

Por Manuel Dutra*

Há mais de uma década todos sabemos como começa: um prócer demo-tucano inventa uma mentira e pouco minutos depois ela estará nos sites da "grande" mídia; à noite é manchete circunspecta do Bonner e, no dia seguinte, manchete de todos os narigudos. Quando a manchete sai no papel, o desmentido já está nas redes sociais que contam a história segundo a versão do caluniado.

O problema não é o polvo, eles
temem é o Povo
Essa trama criada pelo ministro do STF, Gilmar Mendes (PSDB), se parece com os esquemas das novelas da Globo: podem mudar os personagens, mas o enredo se parece, e às vezes, quase não se distingue da novela anterior. Tem o bom e o mau, o bonito e o feio, o bandido e o mocinho tal como nos arrasa-quarteirões hollywoodianos. Importante é que chame a atenção e continue dando ibope, nem que seja cada vez mais baixo, como as novelas globais.
Há mais de uma década todos sabemos como começa: um prócer demo-tucano inventa uma mentira e pouco minutos depois ela estará nos sites da "grande" mídia, à noite é manchete circunspecta do Bonner e, no dia seguinte, manchete de todos os narigudos. Quando a manchete sai no papel, o desmentido já está nas redes sociais que contam a história segundo a versão do caluniado.

Os jornalões e ela, a Veja, dão capa e grandes textos, com fotos devidamente editadas no photoshop, detratando Lula e quem mais se atreva a prosseguir com as mudanças políticas, sebretudo com essa história de falar em pobre, bolsa família e outros itens que tanto ódio causam nos causadores da miséria que parecia eterna e, sobretudo, com essas políticas que colocam o Brasil no seu devido lugar na cena internacional, com mais respeito e presença, medidas que tanto ódio causam aos cupinchas do capital estrangeiro e dos históricos esquemas colonais e neo-coloniais.

Nos dias seguintes, a despeito dos desmentidos e das evidências da mentira, as manchetes prosseguem, embora trazendo, nas duas últimas linhas da notícia, o desmentido e até uma ou outra versão que tornam a mentira um pouco visível. Como em outras ocasiões, desta vez o mocinho da Veja/jornalões está sendo o simpátigo Gilmar Mendes (PSDB), que diz/desdiz e vira manchete.

Tudo isso às vésperas de um possível-deus-queira-que-seja aprofundamento da CPMI do Cachoeira, que, na verdade, tem tudo prra ser a CMPI do Gilmar, do FHC, do Serra, do Perillo, do mensalão do PMDB mineiro, da mais horrenda ladroagem que o Brasil já sofreu com a privataria tucana. E tem a Veja, suspeita de ligação com o crime organizado, e o seu dono, o Civita, à espera da convocação pela CPMI. Assim se entende o porquê dessa última armação de Gilmar (PSDB), soltar uma imensa nuvem de fumaça, recriando o mensalão, pressionando o Supremo para entrar no jogo, tudo para tentar obscurecer as verdadeiras mentiras e verdades que esta CPMI bem poderia trazer a público.

Esta CPMI bem poderia, pela primeira vez, colocar diante dos olhos e ouvidos do distinto público os detalhes da fábrica, talvez a maior fábrica de dossiês produzidos sob encomenda da VEJA/jornalões/direita/neo-colonialistas. E botar a nu o tal "Jornalismo investigativo" desses órgãos de desinformação. Penetrar nos métidos de um "jornalismo" que não é jornalismo, mas usina disseminadora de boatos e mentiras produzidas e embaladas nos porões do Cachoeira e outros tembém, certamente.

Aliás, é preciso fazer "justiça" a esse Cachoeira: ele não passaria de um bagrinho no meio dessa trama, ele parece ser apenas uma espécie de diretor-executivo de uma mega-empresa criminosa cuja ação pode deixar o jogo do bicho e os caça-níqueis como atividades infantis. Ele seria apenas o gerente de um mega-esquema que corrói o Brasil pelas entranhas, seja pela simples apropriação dos recursos nacionais, seja pela ação estudada e projetada sobre as instituições brasileiras.

Ocorre que ... ocorre que os tempos mudaram desde que os ancestrais desses grupos anti-nacionais e anti-povo tanto mentiram até que Getúlio botou uma bala no próprio coração. Lula, bode expiatório contemporâneo, já demonstrou não ter vocação para o suicídio. Pela primeira vez no Brasil um partido e um líder político têm base popular organizada e este é o nó que os inimigos do Brasil não estão conseguindo desatar, pois cada dia ele se aperta mais.

Em artigo publicado na revista CartaCapital que circula esta semana, o sociólogo Marcos Coimbra traz os dados de uma pesquisa nacional feita recentemente pelo instituto Vox Populi, presidido por ele, em que 48% dos entrevistados disseram simpatizar com algum partido. Só que 80% das respostas se restringem a apenas três partidos: o PT, com 28% das respostas, o PMDB, com 6% e o PSDB com 5%. Os demais 26 partidos dividem os 20% restantes de simpatia.

O parágrafo transcrito a seguir explica a voracidade e a virulência dos contínuos ataques de certa mídia ao Partido dos Trabalhadores. "A proeminência do PT é ainda mais acentuada quando se pede ao entrevistado que diga se "simpatiza", "antipatiza" ou se não tem um ou outro sentimento em relação ao partido. Entre "muita" e "alguma simpatia", temos 51% (ao PT). Outros 37% se dizem indiferentes. Ficam 11%, que antipatizam "alguma" coisa ou "muito" com ele."

Assim dá para entender o desespero daqueles que historicamente recorreram aos golpes de Estado, método hoje fora de moda, ao menos nos moldes clássicos. Continuama desejar o golpe, mas o nó popular os vem impedindo, com tendência a neutralizá-los.
 
* blodomanueldutra.blogspot.com
 

O Mocinho da vez: Gilmar Mendes

 Por Manuel Dutra (jornalista):

 

Essa trama criada pelo ministro do STF, Gilmar Mendes (PSDB), se parece com os esquemas das novelas da Globo: podem mudar os personagens, mas o enredo se parece, e às vezes, quase não se distingue da novela anterior.

Tem o bom e o mau, o bonito e o feio, o bandido e o mocinho tal como nos arrasa-quarteirões hollywoodianos. Importante é que chame a atenção e continue dando ibope, nem que seja cada vez mais baixo, como as novelas globais.

Há mais de uma década todos sabemos como começa: um prócer demo-tucano inventa uma mentira e pouco minutos depois ela estará nos sites da “grande” mídia, à noite é manchete circunspecta do Bonner e, no dia seguinte, manchete de todos os narigudos. Quando a manchete sai no papel, o desmentido já está nas redes sociais que contam a história segundo a versão do caluniado.

Os jornalões e ela, a Veja, dão capa e grandes textos, com fotos devidamente editadas no photoshop, detratando Lula e quem mais se atreva a prosseguir com as mudanças políticas, sebretudo com essa história de falar em pobre, bolsa família e outros itens que tanto ódio causam nos causadores da miséria que parecia eterna e, sobretudo, com essas políticas que colocam o Brasil no seu devido lugar na cena internacional, com mais respeito e presença, medidas que tanto ódio causam aos cupinchas do capital estrangeiro e dos históricos esquemas colonais e neo-coloniais.

Nos dias seguintes, a despeito dos desmentidos e das evidências da mentira, as manchetes prosseguem, embora trazendo, nas duas últimas linhas da notícia, o desmentido e até uma ou outra versão que tornam a mentira um pouco visível.

Como em outras ocasiões, desta vez o mocinho da Veja/jornalões está sendo o simpátigo Gilmar Mendes (PSDB), que diz/desdiz e vira manchete.

 

Publicado no Blog do Jeso (Jesocarneiro.com.br)

domingo, 27 de maio de 2012

Tô dentro...Tô Fora..

Se concordo.. tô dentro.. Se discordo..tô fora.
Fonte: Jornal dos tucanos deste domingo.
 Artigo do Ronaldo Maiorana  "Inversão e (des)ordem: "Julgar o mensalão, enquanto os outros processos de rombos anteriores e maiores são deixados na gaveta é ultrajante. Ignorar um processo de corrupção por escolha é o mesmo que perpetuar um roubo ou bonificar os ladrões. É também abrir uma fresta nos princípios que nos sustentam. A razoável duração de um processo é um garantia constitucional". TÔ DENTRO..Caso como da SUDAM, que custou 240 milhões de reais está sendo deixado de lado pelo Mensalão que custou 55 milhões de reais! A quem interessa isso?

Editorial do JT: "Um corrupto, mesmo calado e silente, tem algo mais que grita por ele e contra ele: os bens que acumulou por bem meio de procedimentos ilícitos, de esquemas, de ardis e patifarias. Mesmo sem dizer uma palavra, um homem público que nunca trabalhou na vida, mas que se tornou milionário por meio da acumulação de bens, passa um atestado público de que é um bandido". TÔ DENTRO..E isso não vale apenas para uma grande figura do cenário paraense.. Tem muitos outros em que se pode vestir essa carapuça! É só ter o trabalho de verificar!

Da Dora Tucana Krammer, em Espalha brasa: "Sim, mas como o governador (Perillo) explica ter recebido os três cheques assinados por Leonardo de Almeida Ramos, sobrinho de alguém que já havia sido protagonista do escândalo Valdomiro Diniz? Pois é não explica. Atribui a "erro imperdoável" o fato de não ter verificado a identidade de quem assinara os cheques". TÔ DENTRO! O governador de Goiás Marconi Perillo não tem mesmo como explicar!

Do tucano Artur Virgílio, no artigo Saudades, lamentando ter deixado a embaixada de Portugal, após ali ter permanecido por um ano: "Foi um ano inteiro de exílio. Afinal fui arrancado da minha vida, da minha vocação, do meu trabalho pelo Amazonas e pelo Brasil". TÔ FORA! Não posso concordar de que foi arrancado do cargo de Senador à força. Ele perdeu a eleição democraticamente. Os amazonenses não mais o queriam no Senado e ponto final!

Do sacerdote Claudio Pighin em sua coluna Deus nos Fala: "Uma comunidade sem perdão e sem reconciliação não é comunidade cristã." TÔ DENTRO..Cristo veio a este mundo e nos deixou um grande ensinamento. Amemos nossos irmãos como amamos a Deus. Ele disse ainda, vai perdoa teu irmão e reconcilia-te com ele.

sábado, 26 de maio de 2012

Paradoxo do tempo - George Carlin

Bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e oramos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das "rapidinhas", dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
LEMBRE-SE...
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado sempre, cada um de nós está exatamente onde devia estar