segunda-feira, 21 de março de 2011

O profeta tinha razão - Paulo Paixão





O círculo está fechando...

Pare... pense... lembre...e benza-se...

Está se aproximando a Hora.

Ore, jejue, arrependa-se...



Não adie...não se enconda...

A onda vem e te envolverá.

Se você não concordar...

Bem... continue a duvidar.



Turvos rios, morta a mata,

Pragas e mais pragas

Infestam o planeta.

Corre, corre do tornado!

Foge, foge do terremoto!

A onda que mata é implacável:

Assola, afoga, trás desgraça...



Os vermes estão na vez...

Virus, retrovirus, fungos

E bactérias...

Ninguém os vê...

São batalhões invisíveis da morte!



O profeta louco tinha razão...

E ainda assim não te cuidas...

Pior é sucumbir sem tempo

Para o perdão!

Melhor é crer sem ver

Que ver a luz do sol

E morrer na escuridão...



A onda gigante vem...

Quer tu queiras ou não!



Visões de tronos, trombetas, serpentes,

Espadas de fogo, o alfa e o ômega,

Voz de trovão, candelabros de ouro,

Estrelas, olhos brilhantes como o fogo.



Uma porta aberta no céu,

Vê-se a pujança do arco-íris brilhante,

Relâmpagos, estrondos e trovões,

Seres bizarros e hediondos cantantes:

“Santo, santo, santo é o Senhor

Deus , o Todo-Poderoso,

Que era , que é e que há de vir”!



Quebrou-se o selo e abriu-se o livro...

Grandes aflições às criaturas

No céu, na terra,

Debaixo da terra e no mar!



Terremoto dos terremotos,

Pessoas asfixiadas e mortas...

Medo e sofrimento:

O sol escureceu e a lua se tornou sangue

As estrelas caíram do céu,

O céu desapareceu como um rolo de papel.



Salvação para os que se vestiram de branco

E receberam a marca do sinete na testa

A cidade Santa os espera!



Houve silêncio no céu de meia hora...



O vaso de incenso soprou fogo,

E a terra sofreu novo abalo: Chuva de pedra

E fogo, misturados ao sangue...

O mar vira sangue e torna-se amargo,

Uma águia gigante diz: ai de vocês! Ai de vocês!



Dores, torturas de picadas de escorpiões...

Meus Deus, quanta aflição!

Haverá quem procure a morte,

Mas não a encontrarão

A morte fugirá delas.



A onda gigante vem...

Quer tu queiras ou não!



Lava tua roupa, até a tornares branca

E a assim livrar-te-ás de bocas

Que vomitam fogo, fumaça e enxofre...

Do plano secreto de Deus,

Só come da fruta da árvore da vida

Quem neste mundo encontrar

Tempo para arrepender-se dos seus pecados...

Fardo pesado,

Mas possível de carregar!

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